6 dicas de gestão financeira para pequenas empresas
Escrito em 13 de Julho de 2021 por Redação iugu
Atualizado em 30 de Outubro de 2024
Fazer uma boa gestão financeira em pequenas empresas pode não ser uma tarefa fácil, mas, certamente, é essencial para o sucesso do negócio.
Afinal, nenhum empreendimento, independentemente do porte, consegue sobreviver sem que haja um controle eficaz de suas finanças.
Isso porque, é a gestão financeira que permite planejar as ações, traçar metas, embasar decisões administrativas e manter um bom fluxo de caixa.
Para se ter uma ideia, segundo dados divulgados pelo Sebrae Nacional, cerca de 25% das micro e pequenas empresas (PMEs) encerram as atividades com menos de dois anos de existência; percentual que aumenta para 50% quando falamos de empreendimentos com até quatro anos de existência.
Sabemos que você não quer ver o seu sonho de empreender acabar por causa disso, certo? Pensando nisso, decidimos dar 6 dicas de como fazer a gestão financeira para pequenas empresas. Acompanhe até o final para saber mais sobre o assunto!
O que não pode faltar na gestão financeira para pequenas empresas?
Confira abaixo quais são os principais pontos que você precisa levar em conta na hora de fazer uma gestão financeira para pequenas empresas.
1.Fluxo de caixa
Basicamente, o termo “fluxo de caixa'' se refere ao registro de todas as entradas e saídas de valores de uma empresa.
Para manter o fluxo de caixa atualizado, todos os pagamentos efetuados e recebimentos precisam ser registrados a cada dia, por menor que seja o valor. Também é importante acompanhar, de perto, os valores a receber no futuro, contas a pagar, assim como os gastos previstos e suas respectivas datas.
Ou seja, o registro do fluxo de caixa precisa ser bastante detalhado e livre de erros para que seja possível utilizar essas informações de forma mais eficaz na gestão financeira das pequenas empresas.
Em geral, empresas iniciantes costumam organizar o fluxo de caixa por meio de planilhas. Porém, o mais indicado é contar com uma ferramenta mais completa e automatizada presente em plataformas de gestão online.
Isso porque acompanhar de perto o fluxo de caixa é o que permite ter mais sustentabilidade financeira ao longo prazo.
Tal prática garante que as contas da empresa estejam equilibradas e que nunca falte dinheiro para cumprir com as obrigações, ou mesmo para investir em melhorias.
2. Gestão do capital de giro
A gestão do capital de giro é o conjunto de esforços de uma empresa para fazer uma administração eficaz quanto à diferença entre os ativos circulantes e passivos circulantes. Vamos à definição de cada um dos termos:
- Ativos circulantes: esse é o dinheiro em caixa e os recursos que tem liquidez em curto prazo, como estoque, contas a receber e investimentos financeiras;
- Passivos circulantes: são as contas a pagar no curto prazo, como folha de pagamento de fornecedores e funcionários, empréstimos bancários e duplicatas.
Na prática, a gestão de capital quer dizer gerenciar os recursos de que o negócio dispõe para o andamento das operações de curto prazo (cenário de até um ano).
Dessa forma, quando a empresa faz uma boa gestão do capital de giro, ela garante uma situação confortável de liquidez suficiente para poder operar com seus próprios recursos, satisfazendo despesas e dívidas de curto prazo.
Caso contrário, se essa gestão não estiver sendo feita e o capital de giro estiver com valor negativo, acende-se um sinal de alerta, pois as contas a pagar são maiores do que a soma dos valores em caixa da empresa.
Assim, é possível que haja a necessidade de recorrer a empréstimos, antecipação de recebíveis ou outras formas de crédito bancário.
3. Gestão de contas
A gestão de contas é um processo que está ligado diretamente ao setor financeiro de uma empresa, o qual tem a função de controlar contas a pagar e contas a receber.
O objetivo da gestão de contas é administrar as contas e contratos que o negócio precisará pagar no curto e longo prazo, como:
- Despesas fixas de manutenção da empresa;
- Compra de equipamentos;
- Pagamentos a fornecedores de materiais e insumos;
- Salário e mão de obra de funcionários;
- Taxas de impostos, entre outros.
Além disso, a gestão de contas visa também garantir o recebimento de pagamentos de clientes pelos serviços ou produtos que foram comercializados para eles, fazendo uma previsão da receita a receber e acompanhando ativamente a quitação dos débitos por parte dos clientes.
Os profissionais que realizam esse processo documentam pagamentos e mantêm um controle de notas fiscais e comprovantes. O resultado dessa gestão é ter as contas quitadas e os recebimentos em dia, gerando um equilíbrio financeiro.
4. Gestão de estoque
Manter o estoque de uma pequena empresa consome boa parte de seus recursos. Por essa razão, é extremamente importante acompanhar essa questão de perto e administrar corretamente as mercadorias do negócio.
Isso fará com que você seja capaz de verificar com mais clareza o que entra e o que sai do estoque, evitando que falte mercadorias muito demandadas pelos seus clientes, ou que a empresa gaste grande parte da sua receita com itens que não têm muita saída, e que demoram para ser vendidos.
Uma gestão de estoque bem feita mantém as contas da empresa em equilíbrio e proporciona mais economia financeira e produtividade ao negócio.
5. Planejamento financeiro
Fazer um planejamento é um ponto indispensável numa boa gestão financeira para que a empresa possa ter sucesso no longo prazo.
Aqui, é importante definir quais são os objetivos do negócio e planejar o financeiro para isso. Faça um levantamento da situação atual da sua empresa e estabeleça as metas prioritárias e quais são os próximos passos para alcançá-las.
6 dicas de gestão financeira para pequenas empresas
Veja abaixo quais são as 6 melhores dicas para administrar bem as finanças do seu negócio:
1. Separe as contas da empresa das pessoais
Um erro bastante comum entre pequenos empreendedores é misturar o dinheiro da empresa com o dinheiro pessoal.
Isso acontece, por exemplo, quando você utiliza o caixa do negócio para cobrir despesas pessoais ou, ainda, quando coloca um valor do próprio bolso em caixa para quitar algum débito da empresa.
Essa ação pode até parecer inofensiva, mas tem um impacto significativo na saúde financeira do empreendimento, já que ele não estará em equilíbrio e sua atuação não será sustentável, o que pode ocasionar a falência da empresa.
Por isso, é importante separar a conta bancária pessoal da conta jurídica, não misturando o dinheiro delas em nenhum momento. Estabeleça o seu pró-labore (“salário” do sócio) e controle as entradas e saídas da empresa para que ela funcione sem a sua intervenção financeira.
2. Automação de cobranças
Ter um processo de gestão de cobranças eficaz é um desafio para a maioria das empresas. Isso porque, quando feita de forma manual, a gestão de cobranças é bastante complexa e sujeita a erros e gargalos.
Para evitar os problemas do processo manual e garantir que o negócio possa continuar crescendo, automatizar cobranças é, certamente, a melhor solução para empresas de todos os portes.
Com a automação, é possível eliminar erros nos procedimentos, o que melhora a eficiência das cobranças, diminui perdas e permite expandir o faturamento sem que seja necessário aumentar a equipe financeira na mesma proporção.
Além disso, automatizar o processo possibilita que a empresa realoque seus analistas financeiros para posições mais estratégicas na companhia, otimizando o tempo dos funcionários e melhorando o desempenho desse departamento.
3. Integre áreas
Outro ponto importante para uma boa gestão financeira em pequenas empresas é fazer uma integração dos setores, para que todas as áreas do negócio estejam alinhadas e operem em sintonia.
Para isso, é preciso que haja contato direto e troca de informações entre diferentes áreas da empresa. Fica mais fácil fazer com que os planejamentos saiam do papel quando todos os departamentos conhecem as metas e desafios globais e locais para atuarem em conjunto.
4. Acompanhe os resultados de perto
Outra dica é acompanhar o desempenho financeiro da sua empresa mensalmente. Essa é a única maneira de saber se a estratégia adotada de fato está tendo os resultados esperados.
Para isso, é importante acompanhar algumas métricas financeiras, como:
- TPV (Total Payment Volume, ou Volume Total de Pagamentos): valor total obtido em transações através dos meios de pagamento disponíveis;
- Retorno sobre investimento (ROI): métrica para calcular o retorno obtido com um determinado investimento;
- Custo para aquisição de cliente (CAC): valor gasto pela empresa para converter um lead em um comprador. Deve-se calcular o valor total investido em marketing, time, vendas e operação em determinado período;
- Lifetime Value (LTV): valor deixado por cada cliente ao longo de seu período de consumo na empresa;
- Break Even Point: o ponto de igualdade entre receitas e despesas totais da empresa em um dado período. Por meio desse indicador, podemos saber qual deve ser o faturamento mínimo mensal para que a empresa possa cobrir todos os gastos fixos e variáveis e começar a lucrar;
Na plataforma de automação da iugu, as empresas parceiras têm disponível para acesso um Analytics básico de métricas financeiras do negócio, onde o gestor da área pode gerar relatórios de forma imediata para checar o desempenho das estratégias.
5. Apure os lucros com mais precisão
Não é incomum que pequenos negócios façam uma apuração de margem de lucro de maneira imprecisa, o que gera resultados pouco conclusivos.
Para você entender melhor esse problema, vamos dar um exemplo na prática: imagine que a sua empresa vendeu R$10.000,00 ao longo de uma semana em mercadorias que custaram R$6.000,00.
Com isso, você pode pensar que lucrou R$4.000,00 com esse produto nesse período. Porém isso, não é verdade, já que a conta do lucro não deve ser feita apenas com o custo de compra e revenda, já que existem outras despesas envolvidas nesse processo.
Ou seja, é preciso calcular gastos do negócio que não estão relacionados com o volume das vendas, como aluguel, salários, comissões, impostos, fretes, seguros, manutenção de equipamentos, entre outros.
Tudo isso deve ser levado em conta na hora de apurar os lucros para que seja possível fazer uma gestão financeira para pequenas empresas realmente eficaz.
6. Tenha um bom planejamento financeiro
A última dica é desenvolver um bom planejamento financeiro. A falta de planos e metas faz com que a empresa não tenha uma definição do que pretende alcançar e perca o foco nas ações.
Isso prejudica a organização da equipe e impede a criação de um plano de ação consistente para o crescimento do negócio.
Algumas ferramentas importantes para o planejamento financeiro:
- Análise SWOT: a metodologia SWOT mapeia as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças de uma empresa. Com base nisso, é possível entender o cenário atual do negócio e perceber que pontos precisam de melhoria e quais estão desempenhando bem;
- Criar objetivos de curto, médio e longo prazos: é essencial ter metas bem definidas para os próximos períodos da empresa, de forma a ter um caminho a seguir e poder avaliar o desempenho ao longo do tempo com base no alcance dos objetivos estabelecidos;
- KPIs para cada área: O KPI, também conhecido como Key Performance Indicator, representa o Indicador-chave de desempenho. São indicadores que ajudam na análise de performance da empresa e seus colaboradores..
- Auditoria interna: processo de avaliação das práticas internas da empresa, com o objetivo de verificar o andamento dos processos contábeis e financeiros, para garantir que as políticas de gestão estão sendo seguidas e que não existem erros nessa área;
- DRE (Demonstração do Resultado do Exercício): relatório contábil que descreve todas as operações financeiras feitas pela companhia em um período de tempo estabelecido. A DRE apresenta o resultado líquido da empresa, ou seja, o lucro ou o prejuízo total durante o período que foi analisado.
A iugu pode ser sua parceira!
A iugu é uma plataforma de cobranças que permite automatizar toda a gestão financeira para pequenas empresas.
Por meio da automação e da integração de APIs, os gestores podem acompanhar diretamente na plataforma da iugu o fluxo das finanças gerado nas compras efetivadas dos clientes, seja por meio de boletos, Pix ou cartão, com pagamento à vista ou parcelado.
A nossa ferramenta tem foco na economia e na cobrança recorrente. Com isso, é possível acompanhar faturas pagas e as não pagas, o saldo em conta, a conciliação financeira, registros de transferências, além de diversas outras funcionalidades de automação.
A iugu também oferece uma série de ferramentas para que você possa realizar a gestão financeira de forma completa, com automações, oferta de meios de pagamento, split de pagamentos e relatórios de vendas.
Assim, o seu negócio pode escalar e absorver ainda mais transações sem preocupações ou investimentos adicionais.
Pronto, agora você já sabe tudo que uma boa gestão financeira para pequenas empresas precisa. E se você quiser dar o primeiro passo apostando em automação financeira, confira a calculadora de planos da iugu para descobrir qual o se adequa melhor ao seu negócio agora!
Escrito em 13 de Julho de 2021 por
Redação iugu