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Quanto custa abrir uma fintech: dicas essenciais para abrir uma de sucesso

Escrito em 13 de Agosto de 2020 por Patrick Negri

Atualizado em 19 de Novembro de 2024

Saber quanto custa abrir uma fintech tem sido uma dúvida recorrente entre empreendedores que enxergam nesse setor possibilidade de lucrar. 

Está sem tempo para ler? Escute esse conteúdo em áudio:

Não é para menos, afinal, esse mercado vem atraindo investidores e tem chamando a atenção por seus números impressionantes, que são puro reflexo do descontentamento de clientes com as regras, burocracia e altas taxas do sistema financeiro tradicional. 

Só para você ter uma ideia: 

O mercado brasileiro do setor também está bastante aquecido e está atraindo investimentos de personalidades famosas, como do bilionário Warren Buffett. 

Em 2019, segundo a Conexão Fintech, as startups financeiras brasileiras movimentaram mais de R$ 2 bilhões de reais em recursos, um número quase duas vezes superior ao registrado no ano anterior, como você pode observar na imagem abaixo:

como começar uma fitech

Em outras palavras, é inegável que essas empresas estejam revolucionando o mercado financeiro nacional e internacional, não é mesmo?

Ciente disso, você deve estar ainda mais animado para saber quanto custa abrir uma fintech, certo? Leia o post até o fim e descubra a resposta! 

Quanto custa abrir uma fintech? Passo a passo para abrir uma 

Confira o passo a passo e saiba como abrir uma fintech. 

1. Traga soluções inovadoras e reais 

No Brasil, é comum que as pessoas empreendam por necessidade. Apesar de ser um motivo louvável, é essencial ter conhecimento sobre o mercado em que deseja atuar para, assim, conseguir desenvolver soluções inovadoras que atendam às necessidades de seu público. 

Para tanto, é fundamental estudar a concorrência profundamente para identificar gargalos e, logo, oferecer produtos e serviços diferenciados. 

2. Garanta a desburocatização

A verdade é uma só: o comportamento do consumidor mudou. Hoje, os clientes, principalmente os millennials, querem serviços descomplicados e desburocráticos. Afinal, esse é um dos principais atrativos de uma fintech, não é mesmo?

Sendo assim, é primordial que você valorize essa questão. Para tanto, é preciso ter a certeza de que contará com a tecnologia e o know how necessários para oferecer serviços de modo ágil e prático, como simulações por aplicativo e respostas rápidas para as dúvidas de sua audiência. 

3. Faça um protótipo da sua ideia

Fazer um protótipo de sua ideia é um passo extremamente importante para saber quanto custa abrir uma fintech. Afinal, por meio do desenho de seu projeto você acaba estudando o segmento com profundidade e, logo, conhece alguns custos importantes envolvidos no processo. 

Além disso, com um protótipo, você pode entender se seu projeto realmente faz sentido. Isso porque ao mostrá-lo para as pessoas, você obtém o feedback delas e, assim, consegue alinhar expectativas e ajustar a sua ideia com base nelas. 

4. Atente-se à regulamentação 

O mercado financeiro conta com uma série de regras. O mesmo acontece para as fintechs. Assim, para abrir uma, é crucial que você conheça a legislação e as conformidades exigidas para atuar, até porque, muitas delas variam de acordo com a região. 

Para não ter problemas nesse sentido, é vital conversar com profissionais, como contadores e advogados. Com eles, você também saberá quais serão os custos fiscais envolvidos para a abertura de sua fintech. 

5. Atraia investimentos 

Outro passo fundamental para saber como abrir uma fintech no Brasil é talvez o mais difícil: atrair investimentos. 

Para tanto, é imprescindível que o seu negócio tenha uma proposta de valor e que o seu discurso seja afiado. Logo, com um pitch na ponta da língua, você pode frequentar feiras e eventos e, assim, conversar com as pessoas certas para que elas conheçam e invistam em seu negócio. 

A dica nesse sentido é: treine muito para se sentir confiante o bastante para falar sobre a proposta de seu negócio. Para ajudá-lo nessa questão, indicamos que assista ao vídeo abaixo. 

6. Contrate as pessoas certas 

Para desenvolver uma solução, além de contar com a tecnologia, é crucial estar cercado de um time capacitado que entenda o mercado e que também seja gabaritado tecnicamente para desenvolver produtos financeiros. 

Para isso, você deve entrevistar profissionais para escolher os melhores. Lembre-se de que investir em boas parcerias é muito importante. Logo, não caia na tentação de selecionar o profissional mais “barato”. Afinal, esse “barato” pode sair caro!

Agora que você já sabe como começar uma fintech, continue lendo para descobrir quanto custa abrir uma fintech!

Afinal, quanto custa abrir uma fintech?

De acordo com o relatório da Doing Business, o valor médio para abrir uma empresa no Brasil é de cerca de R$ 1.500,00. No entanto, você deve ter esse custo como base, pois há diversos outros que podem influenciar nesse valor, como:

  • custos fiscais: que, no geral, giram em torno de R$ 400,00;
  • capital social: cujo valor mínimo é de R$ 1000,00;
  • registro de marca: que varia entre R$ 200 a R$ 1.000,00;
  • investimento inicial: variável, pois depende de valores de aluguel ( ou compra) do espaço e custos que envolvam a tecnologia necessária para desenvolver suas soluções;
  • salários: que depende do tamanho de seu time e da especialização de seus profissionais. No entanto, você pode ter como base os salários de alguns deles, como:
  1. profissionais de TI: entre R$ 6.000 e R$ 9.000;
  2. profissionais de desenvolvimento de produtos: entre R$ 3.300 e R$ 5.000;
  3. analistas de mercado: entre R$ 2.500 e R$ 6.000;
  4. especialistas em planejamento: entre R$ 5.500 e R$ 9.500;
  5. profissionais de marketing: entre R$ 3.000 e R$ 12.000;
  6. especialistas em Recursos Humanos: cerca de R$ 7.000;
  7. profissionais da área financeira: entre R$ 5.000 a R$ 16.000. 

Para otimizar seus recursos, também é importante investir em parcerias inteligentes. A iugu, por exemplo, conta com solução white label, uma excelente ferramenta para quem está começando um negócio e tem limitações tecnológicas. 

Isso porque, por ser automatizada, ela elimina a necessidade de ter uma equipe robusta no setor financeiro/contábil, o que gera economia. Além disso, oferece a personalização, um dos principais aspectos para gerar fidelidade entre seus clientes. 

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Crédito da foto de capa: Freepik

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