Riscos em um e-commerce: quais são e como fazer uma gestão eficiente
Escrito em 02 de Outubro de 2019 por Renato Ribeiro
Atualizado em 14 de Outubro de 2024
Entre os principais riscos de um e-commerce estão:
-
- invasão e comprometimento de dados;
- indisponibilidade da loja;
- problemas na transação em operações de venda;
- chargebacks;
- inadimplência;
- golpes e fraudes;
- queda significativa de taxa de conversão, dentre outros.
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Com essa lista em mãos é hora de se preparar para realizar a gestão de risco de um e-commerce. Mas, você já ouviu falar em gestão de risco de um e-commerce? Sabe como colocá-la em prática?
Essa parte importante para o trabalho de gestores de negócios é fundamental para o sucesso dos negócios virtuais.
Quer entender melhor o que isso significa e a relação com a sua loja virtual?
Quer saber como uma boa gestão de risco de um e-commerce impacta positivamente nos seus resultados?
Então acompanhe este post!
TOP 3 riscos de um e-commerce
Hoje o e-commerce não é apenas uma aposta para empreendedores e gestores, mas uma realidade que viabiliza negócios e constrói cases de sucesso com frequência para pessoas com boas ideias e vontade de inovar.
Mas essa popularização tão importante do modelo trouxe duas consequências como desafios para quem atua na área:
- por um lado, a competitividade acirrada com um grande volume de negócios surgindo e buscando seu espaço no mercado;
- por outro, a atenção que esse tipo de negócio ganhou como alvo para criminosos especializados em ambientes virtuais.
Isso não significa que seja uma má ideia investir em e-commerce, muito pelo contrário.
Quer dizer que para ter sucesso no setor é preciso estruturar o negócio de forma que ele esteja preparado para enfrentar, não apenas as glórias, mas também os riscos de um e-commerce.
A gestão de risco é definida pela adoção de práticas, estratégias e ferramentas que consigam:
- monitorar,
- identificar,
- minimizar qualquer ameaça ao negócio digital.
Seja uma ameaça criminosa ou, principalmente, uma ameaça de disponibilidade e viabilidade da empresa.
A gestão de riscos irá permitir que você esteja preparado para conter, controlar e reverter qualquer obstáculo que prejudique o negócio.
Em um setor com tanta concorrência, essa preocupação pode fazer toda diferença na hora de se consolidar como uma marca confiável para o seu público.
A teoria do tripé para uma boa gestão de risco
Agora que você conhece uma lista com riscos de um e-commerce o próximo passo é aprender como contorná-los para ter um negócio lucrativo, seguro e confiável.
Como implementar a gestão de risco na loja virtual?
A gestão de risco de um e-commerce é baseado em três métricas principais, criando uma teoria de tripé. Essas métricas representam os três principais riscos de um e-commerce:
- chargeback,
- falso positivo,
- fraude zero.
1. Chargeback
Chargeback, ou estorno, é o cancelamento de uma compra realizada por meio do cartão de crédito ou de débito. Para que esse estorno ocorra, basta que o dono do cartão entre em contato com a operadora do cartão e informar que desconhece a cobrança ou parte dela.
O chargeback é um dos problemas mais comuns e prejudiciais para a saúde de um e-commerce. Quando há fraudes no e-commerce, pode significar perdas consideráveis para o caixa. Quando não há, pode atrapalhar diversas métricas de conversão.
Seja qual for a situação, a gestão de risco parte da análise desse indicador.
Leia também: Processo de chargeback: por que é preciso prestar atenção nele?
2. Falsos positivos
Essa teoria é chamada de tripé porque o monitoramento da taxa de chargeback não é suficiente para manter o negócio estável. São necessárias mais duas métricas para que a visão de risco de um e-commerce seja objetiva.
O falso positivo acontece quando pedidos são cancelados por suspeita de fraude quando, na verdade tratam-se de clientes legítimos.
Sem essa distinção e um trabalho junto aos parceiros para diminuir os alarmes falsos, você perde conversões e credibilidade.
Esse pilar é o que garante uma boa experiência de compra online ao público sem colocar o negócio em risco.
Leia também: UX e UI: entenda as diferenças e a importância para um e-commerce
3. Fraude zero
Mas sim, todo e-commerce vai sofrer tentativas de fraude. E geralmente, na busca por um cenário de fraude zero, gestores acabam com muitos falsos positivos, comprometendo toda a sua noção das métricas para e-commerce e, claro, seu lucro.
É por isso que este é um tripé: é preciso equilíbrio entre sua taxa de chargeback e notificações de fraude com o mínimo possível de falsos positivos.
Nesse balanço está o sucesso de uma gestão de risco em e-commerce. É claro que outros elementos também fazem parte desse conjunto como:
- ferramentas de proteção de dados,
- infraestrutura eficiente,
- parcerias para garantir a segurança em pagamentos online.
Vantagens de investir na gestão de riscos
Como uma boa gestão de risco ajuda na sua rotina de operação da loja virtual? Veja os principais benefícios de controlar os riscos de um e-commerce.
Mais segurança para os dados de seus clientes
O que vemos recentemente é uma onda de ataques a empresas visando seus ativos mais importantes: informações sobre seus clientes, armazenadas para experiência de compra e também desenho de novas estratégias.
Um ataque desse tipo pode acabar com a credibilidade de um e-commerce, já que ainda existe muita resistência do consumidor quanto à segurança em compras online.
Conhecendo e gerindo bem os riscos de um e-commerce, você pode investir em parcerias e ferramentas que monitorem e impeçam esse tipo de ataque. Essa atitude torna a sua loja um ambiente reconhecidamente confiável em relação aos outros players do mercado, garantindo segurança em pagamentos online.
Melhora em indicadores importantes de performance
Alguns indicadores de performance são vitais para o e-commerce e têm relação direta com a gestão de riscos.
Podemos falar principalmente de fraudes e chargeback, que exploramos acima.
Esse tipo de evento dentro da rotina de uma loja virtual atrapalha sua saúde financeira porque cria uma instabilidade na visão de fluxo de caixa.
O que seria lucro não se confirma e, pela saída de um produto sem custo, acaba se tornando prejuízo.
Quando você investe em controlar as possíveis causas e consequências desses riscos de um e-commerce, consegue prever com mais facilidade quando, como e por que essas situações acontecem e, então, preparar-se melhor para enfrentá-las.
Assim, essa gestão se torna uma ferramenta a mais para melhorar esses indicadores. Conhecer o problema e entendê-lo é o primeiro passo para isso.
Otimização da operação da loja
Se a gestão de riscos de vender online ajuda a conhecer melhor os perigos que rondam a loja virtual e se preparar para minimizá-los, ela pode ser também a oportunidade que você esperava para tornar o e-commerce mais eficiente, ágil e atraente para seu público.
Com a inclusão de ferramentas de segurança e serviços intermediários especializados, o seu sistema é mais eficiente e permite que os processos de venda se torne mais rápido e barato através da otimização de:
- gestão de estoque,
- preparação de pedidos,
- envios.
Gestão de e-commerce sem sustos
Afinal, tudo que dá mais tranquilidade para gestores trabalharem pode se transformar em produtividade.
A ideia principal por trás de uma boa gestão de riscos de um e-commerce é criar uma rede de segurança. Uma estrutura que proteja a empresa sem que o dono e diretores precisem se preocupar ativamente com isso 24 horas.
Investindo na eficiência da sua direção, você investe em previsibilidade.
Sem sustos ou surpresas, é bem mais fácil planejar e começar a buscar os objetivos que você sempre sonhou para o negócio.
Parece muita coisa? É mais simples do que você imagina! É só começar a se planejar, buscar as parcerias certas e colocar seu plano em prática.
Como proteger seu negócio dos riscos de um e-commerce?
Como falamos ao longo deste artigo, ter ao seu lado um bom sistema de cobrança, que oferece segurança tanto para você quanto para seu cliente, é fundamental para garantir bons resultados financeiros e evitar problemas e prejuízos.
O sistema de pagamento da iugu oferece uma API robusta que facilita os processos financeiros de quem tem e-commerce, marketplace ou um negócio de cobrança recorrente.
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- sistema de cobrança recorrente,
- controle e oferecimento de diferentes de meios de pagamento — boleto, cartão de crédito, transferência e depósito bancário.
Ficou curioso? Então assista ao vídeo abaixo e tire suas dúvidas com um de nossos especialistas.
Escrito em 02 de Outubro de 2019 por
Renato Ribeiro
Atual CEO da iugu, Renato já atuou como diretor de investimentos naTemasek no Brasil, fundo investimento de Cingapura, e compôs o conselho de grandes empresas, como Burger King do Brasil, Neoway e Superbac.