Consolidação do Pix, implementação do Open Finance e carteiras digitais. Ufa! Não há dúvidas de que 2022 foi um ano e tanto para o mercado de pagamentos. Mesmo em um cenário desafiador, os meios de pagamento continuaram em um ritmo dinâmico de transformação.

Para a iugu, o ano foi repleto de lançamentos e novidades importantes: do TED de entrada à compra de parte da carteira da Juno no Brasil, demos passos grandes rumo à maior consolidação no mercado e, em 2023, correremos para entregar ainda mais.

Para celebrar o ano que se despede, preparamos uma retrospectiva de 2022 com todas as novidades e transformações no mercado de meios de pagamento.

Vamos relembrar tudo o que aconteceu?

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2 anos de Pix e algumas mudanças pela frente

Que o Pix é um sucesso, você já sabe. Com 478,3 milhões de chaves cadastradas até 31 de julho de 2022, segundo dados do BC (Banco Central), o meio de pagamento completou dois anos em novembro com resultados expressivos.

De acordo com um estudo da consultoria Gmattos, o meio de pagamento via Pix já é aceito por 78% dos estabelecimentos com e-commerce, e hoje é a 2ª maior modalidade de pagamento no Brasil, ficando atrás apenas da disponibilidade das vendas por crédito.

Em 2022, o meio de pagamento também passou por importantes mudanças em relação à proteção contra fraudes, e passará a contar com novas regras de segurança a partir de 2023.

As novidades foram anunciadas pelo Banco Central na 18º reunião plenária do Fórum Pix, no dia 1º de dezembro, e incluem um dispositivo de segurança para coibir o uso de contas laranja.

Hoje, as contas utilizadas para fraudes, conhecidas como contas laranjas, ficam marcadas como suspeitas.

A partir de 2023, os CPFs ou CNPJs dos donos das contas serão identificados e colocados sob suspeita. Assim, a ideia é que a medida aumente a segurança e evite que os "laranjas" criem novas contas para fraudes.

Implementação do Open Finance

Em fevereiro de 2021, o Open Banking começou a ser implementado no Brasil. Desde então, as mudanças no sistema aberto bancário deram início a um escopo maior de serviços, denominado Open Finance.

Com a promessa de maior democratização, esse sistema vai ao encontro das demandas por maior inovação e controle de dados por parte dos usuários.

Durante o ano de 2022, as mudanças, antes sutis, se aprofundaram e abriram o caminho para um cenário de maior competitividade e personalização. Veja alguns números a seguir:

800+ instituições ativas no diretório de participantes;
1,87 bilhão de chamadas nas APIs de conta e cartão de crédito;
6,7 milhões de consentimentos ativos de usuários para o compartilhamento de dados no ecossistema.

Para 2023, a expectativa é que o sistema financeiro aberto seja ainda mais acessível para a população, principalmente a parcela mais vulnerável.

Além disso, para se tornar realmente escalável, a iniciativa precisa de novos participantes, principalmente as fintechs, conforme argumentou Karen Machado, executiva de Open Finance do Banco do Brasil, durante o evento BB Digital Week.

A chegada do 5G e os impactos nos meios de pagamento digitais

A tecnologia 5G demorou até, enfim, se consolidar por aqui. Após leilões e muita expectativa, as antenas 5G finalmente chegaram às principais capitais brasileiras.

Com a quinta geração da tecnologia, maior velocidade de conexão e transmissão de dados, a tendência é que o mercado de meios de pagamento sofra ainda mais transformações a partir das possibilidades atreladas ao 5G. Veja só.

1. Pagamentos ainda mais contactless

A maior largura de banda e o menor tempo de latência vão acelerar os métodos de pagamento sem contato ou por aproximação, com destaque, inclusive, para as tecnologias wearable, como o smartwatches.

2. Maior segurança

Com a agilidade e a conectividade proporcionadas pelo 5G, as empresas poderão analisar dados, conferir informações e impedir tentativas de fraudes de forma muito mais rápida.

Além disso, o 5G também promete impulsionar os pagamentos por biometria, o que representa mais uma evolução nos meios de pagamento.

3. Melhora da experiência do consumidor

Não há dúvidas de que a experiência do consumidor é uma das métricas mais importantes de uma empresa, seja ela física ou digital.

Com a estabilidade e conectividade em tempo real proporcionadas pela tecnologia 5G, os consumidores poderão efetuar pagamentos com muito mais fluidez e agilidade, o que contribui para uma experiência positiva e, consequentemente, uma maior taxa de conversão.

A adoção das carteiras digitais

Em um mundo hiperconectado e dinâmico, os pagamentos precisam ser cada vez mais ágeis e integrados à rotina do consumidor.

Logo, a chegada das carteiras digitais vai ao encontro das demandas de uma experiência cada vez mais unificada e tecnológica, possibilitando pagamentos diretamente de dispositivos móveis.

No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos brasileiros dos grupos sociais A, B e C, que possuem smartphones, já são usuários recorrentes das carteiras digitais ou e-wallets.

Para 2023, a expectativa é que as carteiras digitais se consolidem ainda mais no cenário de pagamentos.

Segundo um levantamento realizado pela PYMNTS, em 2023, mais de quatro bilhões de consumidores pagarão com e-wallets globalmente, e não apenas nas compras virtuais.

Ainda de acordo com o levantamento, 1,6 bilhão de clientes devem usar carteiras digitais nas compras presenciais, o que representa 30% dos pagamentos em lojas físicas.

Retrospectiva 2022: desafios e potências

Neste artigo, recapitulamos as principais novidades dos meios de pagamento de 2022.

Como vimos, foi um ano cheio de desafios, mas também de muitas surpresas e inovações em um mercado dinâmico e que não para de crescer.

Em 2023, a iugu continuará trabalhando para que você possa potencializar o seu negócio com ainda mais tecnologia e agilidade no financeiro.

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