Entenda o que significa SLA e veja 4 dicas para criar o seu
Escrito em 19 de Setembro de 2022 por Lidiane Oliveira
Atualizado em 06 de Março de 2024
Quem empreende sabe que contratempos e mal entendidos são, infelizmente, comuns na rotina administrativa de um negócio. Contudo, essas situações podem causar diversos prejuízos. Por isso, saber o que significa SLA é fundamental para evitar inúmeras dores de cabeça ao longo do caminho.
Além de auxiliar na organização, definição de métricas, satisfação dos clientes e proteção das partes envolvidas em projetos, o SLA garante que todo o trabalho ocorra de forma correta.
Apesar da importância, algumas empresas ainda têm dificuldades em criá-lo em sua até mesmo de entender a sua importância para a gestão, o que pode gerar impactos negativos à empresa.
No entanto, esse não precisa ser o caso do seu negócio. Para te ajudar a entender o que é SLA e a sua importância, preparamos um conteúdo completo sobre o assunto.
Continue a leitura e saiba mais!
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O que significa SLA?
A sigla SLA significa Service Level Agreement ou, em português, “Acordo de Nível de Serviço”. Ela se refere a um contrato que estabelece critérios de qualidade e responsabilidades para as partes envolvidas em um serviço ou projeto.
No documento, a empresa fornecedora e o cliente especificam detalhes do trabalho, como, por exemplo:
- Tempo de duração;
- Metas;
- Qualidade do serviço;
- Normas;
- Valores.
Como se trata de um documento complexo e com demandas que variam ao passar do tempo, ele deve ser revisado periodicamente para se encaixar nas definições do momento.
Qual é a importância do SLA?
Além de garantir a organização, o SLA é fundamental para proporcionar segurança ao fornecedor e ao cliente quanto ao serviço contratado, já que contém todas as obrigações que as partes devem cumprir durante o período acordado.
Dessa forma, as normas do documento precisam ser transparentes e conter todas as informações para que as expectativas sejam correspondidas.
Caso ocorram desentendimentos ou não cumprimento de cláusulas, podem ser aplicadas multas para proteger o fornecedor ou cliente, garantindo que eles não serão lesados durante o acordo.
Dessa forma, o SLA garante que a parte contratante tenha mais segurança na entrega do trabalho, enquanto o contratado possui mais autonomia para desenvolver as tarefas.
Quais são os tipos de SLA?
Como você viu, o SLA é um documento complexo, que abrange tanto a parte do contratante, quanto a do fornecedor. Por esse motivo, ele é dividido em duas categorias:
- SLA com foco no serviço: voltado apenas para o serviço a ser desenvolvido;
- SLA com foco no cliente: abrange as demandas do cliente quanto ao serviço contratado.
Enquanto o SLA com foco no serviço tende a ser mais simples, já que abrange somente a lista de tarefas a serem desempenhadas, ele pode ser utilizado em diferentes negociações sem a necessidade de mudanças drásticas.
O SLA com foco no cliente, por outro lado, é mais complexo, uma vez que cada cliente terá demandas específicas. Desse modo, são necessários documentos diferentes para cada um.
SLA e KPI: qual é a diferença?
É comum que muitas pessoas se perguntem qual é a diferença entre SLA e KPI. No entanto, eles possuem diferenças importantes entre si.
Enquanto o SLA é um documento que tem como objetivo estabelecer um contrato entre duas partes, o KPI é um indicador de desempenho, que tem como objetivo analisar a performance das ações já realizadas.
De forma resumida, podemos entender que o SLA busca antecipar acontecimentos e garantir que o trabalho ocorra conforme o que foi previamente definido. O KPI, por sua vez, mede os resultados de todas ações que já aconteceram durante o projeto.
Como fazer um SLA: 4 dicas para um documento preciso
Até aqui, entendemos o significado de SLA e a sua importância para a segurança da empresa. Agora, é hora de entender como criar o seu de forma clara e prática. Vamos lá?
1. Clareza é a base do sucesso
Na hora de elaborar um SLA, tenha em mente que esse documento garante a segurança de todas as partes envolvidas em um serviço.
Portanto, ele precisa ser o mais claro possível, sem deixar margens para interpretações.
Assim, lembre-se de descrever, de forma transparente, todas as atividades que serão e que não serão prestadas pelo fornecedor, a fim de evitar conflitos ou ruídos de comunicação.
2. Estipule os indicadores de resultados
De nada adianta criar um SLA com regras e definições sem uma gestão de desempenho do serviço contratado.
Afinal, é a partir dessas métricas que você saberá se os resultados estão sendo atingidos conforme o acordado.
Por isso, liste os indicadores para avaliar a performance da companhia ou profissional contratado. Assim, é possível identificar falhas, corrigi-las e manter a qualidade do trabalho.
3. Avalie a capacidade técnica do contratado
Assim como os colaboradores são avaliados previamente pelas suas hard e soft skills, os fornecedores também precisam ser avaliados antes da contratação dos serviços.
Sendo assim, busque contratar profissionais ou empresas com seriedade e competência, que consigam lidar com as demandas do seu negócio e propor soluções de impacto na rotina.
4. Defina os pré-requisitos e as regras
Com as atividades descritas, é hora de definir os pré-requisitos e as metas que devem ser alcançadas durante a execução do trabalho.
Para isso, estipule as regras para a prestação de serviços. Dessa forma, as rotinas e o perfil do fornecedor e da empresa ficarão alinhados, o que simplifica o trabalho e otimiza o desempenho.
Com as ferramentas certas, o seu negócio vai mais longe
No post de hoje, vimos o conceito de SLA e para o que ele serve em uma empresa.
E agora que você já sabe como ele pode ajudar na rotina do seu negócio, que tal conhecer outras ferramentas para otimizar ainda mais a sua gestão?
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Escrito em 19 de Setembro de 2022 por
Lidiane Oliveira
Gerente de Marketing de Conteúdo com ampla experiência em estratégia de materiais B2B. Atua no mercado de Fintechs há mais de 5 anos e é especialista em meios de pagamento.