Imagine que você está passeando pela rua, encontra sua loja favorita e decide fazer algumas compras. No entanto, nenhuma dessas atividades acontece na vida real. Essa é a proposta do metacommerce.
Desde que ganhou os holofotes, o metaverso vem atraindo a atenção de empresas ao redor do mundo, que têm criado diferentes experiências e serviços com a ajuda da tecnologia emergente.
Diante disso, a expectativa é que o e-commerce como conhecemos hoje seja profundamente impactado.
Marcas de luxo, como Gucci e Tommy Hilfinger já investem em coleções, lojas e desfiles na plataforma 3D hiper-realista, abrindo o caminho para que cada vez mais negócios mergulhem profundamente nesse novo universo.
Continue a leitura e saiba mais sobre o que é metacommerce e como ele impacta o comércio eletrônico.
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Como o nome sugere, o metacommerce é uma plataforma de comércio proveniente do metaverso – espaço virtual 3D e hiper-realista que funciona como uma extensão do mundo real.
Devido ao seu caráter disruptivo, há uma grande expectativa sobre os impactos da tecnologia em diferentes âmbitos da sociedade.
Afinal, o metaverso é um espaço onde usuários podem fazer compras, cultivar relacionamentos, trabalhar e ter momentos de lazer como se estivessem, de fato, na vida real.
E todo esse potencial criativo, é claro, já está na mira das maiores companhias no mundo, que veem nele uma oportunidade de proporcionar experiências lúdicas e imersivas, aumentar as vendas e desenvolver relações ainda mais próximas com os consumidores.
Como mencionamos logo acima, não é de hoje que as maiores companhias do mundo investem no metacommerce.
Empresas e marcas famosas, como Adidas, Microsoft, Renner e Gucci são só alguns exemplos de negócios que investiram em um comércio no metaverso.
No Brasil, o Boticário e a Havaianas inauguraram suas lojas no Fortnite (jogo baseado no metaverso).
A Lojas Americanas, uma das maiores varejistas do país, também entrou na onda e anunciou sua entrada no metacommerce inaugurando sua loja no MetaEXP – baseado no jogo Grand Theft Auto V (GTA).
A partir de agora, mais de 2 mil pessoas ativas poderão visitar a loja online da Americanas no mapa do jogo.
E a aposta nesse novo universo e suas infinitas possibilidades tem um motivo.
De acordo com um relatório da empresa Morgan Stanley, estima-se que se essas empresas conseguirem se estabelecer neste ambiente, as vendas em plataformas 3D podem somar 10% às receitas das grifes de luxo até 2030, o que representa € 50 bilhões.
Apesar de ter sofrido grandes transformações nos últimos 10 anos, o e-commerce ainda enfrenta alguns desafios diante das tecnologias mais disruptivas: de forma geral, as experiências de compra online tendem a ser pouco interativas ou fluidas
Com isso, e-commerce tem parecido cada vez mais ultrapassado para as gerações Z ou Alpha, que são consideradas “app first”, ou seja, preferem ter contato com produtos ou serviços em aplicativos móveis.
O metacommerce, por sua vez, responde aos anseios da geração mais nova com uma proposta de consumo totalmente imersiva e alinhada aos seus ideais.
Para além de produtos e serviços diversificados, os usuários podem comprar uma roupa no metaverso e recebê-la em casa. Ou, ainda, viajarem para outro país sem precisar sair do lugar.
Sem dúvidas, estamos diante de uma transformação que irá impactar profundamente o e-commerce como o conhecemos hoje.
Essa mudança, é claro, representa um verdadeiro oceano de oportunidades para empresas de diferentes segmentos.
As pessoas – em especial as novas gerações - devem seguir cada vez mais para o mundo phygital, procurando essas novas tecnologias e experiências.
Dessa forma, as empresas que querem continuar se relacionando com o seu público precisam abraçar as novas tecnologias e proporcionar experiências que saiam do lugar comum.
Não há dúvidas de que o metacommerce representa um enorme salto para o comércio eletrônico, impactando positivamente as empresas que permanecem à frente de inovações e tecnologias.
No entanto, o metacommerce ainda possui desafios pela frente, como, por exemplo:
Sendo assim, a expectativa é que ele só estará totalmente disponível em cinco anos. Afinal, trata-se de um terreno pouco conhecido e completamente diferente daquilo que conhecemos hoje.
Ao longo do artigo, vimos que o metacommerce promete alterar completamente a forma como fazemos compras online.
E diante de um cenário com inovações surgindo a todo mundo, a sua empresa precisa estar preparada e se munir com as melhores ferramentas. Afinal, o futuro já está aqui.
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