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Webhook: o que é e como utilizar

Escrito em 23 de Maio de 2022 por Redação iugu

Atualizado em 24 de Agosto de 2023

Você sabe o que é um webhook? Essa tecnologia, muitas vezes confundida com a API REST, é uma das formas de integrar mais de um sistema em tempo real. O webhook também possibilita a automação de processos por meio de definição de gatilhos e reações.

Descubra como o webhook funciona, quais as vantagens para os desenvolvedores que trabalham com essa tecnologia e o que você precisa saber para desenvolver um webhook. Continue a leitura!

 

Definição do que é webhook

Os webhooks permitem que sistemas externos se comuniquem com a API, recebendo todas as notificações de eventos.

Essa tecnologia também é conhecida como “retorno de chamada web” e consiste em um método simples para facilitar que uma API forneça as informações em tempo real.

Dessa forma, o webhook age passivamente, fazendo o cruzamento de informações sem realizar nenhuma ação.

O webhook é desenvolvido para reproduzir automações pré-definidas em ferramentas ou em sistemas de chegada, não importa qual a origem da informação.

Essa automatização pode fazer com que uma ação X, em um determinado sistema, por exemplo, gere uma ação Y em sistema diferente do original. É por meio do webhook que você define qual será o gatilho e o resultado da ação.

Dessa forma, o webhook pode ser chamado também de HTTP e de impulso API, sendo a maneira mais prática para um aplicativo ou sistema enviar informações em tempo real para outras aplicações.

 

Como funciona um webhook?

O webhook é a ponte de entrega de informações entre as aplicações. Sendo assim, esses dados precisam ser recebidos e interpretados, com uma configuração que pode ser pré-definida ou não.

Os webhooks podem fornecer os dados de três formas: como JSON (mais usual), XML ou por dados de formulário (application / x-www-form-urlencoded ou multipart/form-data).

A partir disso, o provedor dirá como a informação será entregue ou fornecerá uma seleção de opções. Porém, a maioria dos frameworks facilitam a interpretação e fornecem uma solução simplificada.

Outra forma de interpretar as informações do webhook é por ferramentas como o RequestBin, utilizado para recolher os pedidos do webhook. Para utilizar esse tipo de ferramenta, é preciso testar o código (com uma ferramenta como o ngrok) e assistir todo o fluxo do webhooks (com uma ferramenta como o Runscope).

 

Diferenças entre webhook x API REST

O funcionamento de uma webhook pode ser parecido com o da API REST, já que ambos são recursos para receber dados e fornecer uma resposta.

A diferença é que o webhook é um endpoint HTTP, o qual um cliente deve implementar para receber notificações de eventos que acontecem em tempo real em um servidor.

O webhook é um serviço, enquanto a API REST é o conjunto de regras e métodos com os quais podemos comunicar e usar esse serviço.

Na prática, o webhook pode utilizar uma API do tipo REST, customizada ou outras (como GraphICAL, Thrift, etc.).

 

Qual a importância dos webhooks?

O webhook é importante para automatizar processos, trazendo mais agilidade para as interações entre sistemas.

É por meio do webhook que podemos, por exemplo, automatizar transações financeiras em um e-commerce ou até mesmo os status de notas fiscais.

O webhook é uma solução de baixo custo que possibilita a economia de tempo e dinheiro com a automatização de processos.

 

Qual é vantagem do webhook para os Devs?

O webhook funciona em tempo real, o que evita que os sistemas fiquem constantemente buscando por novas informações, o que pode causar uma sobrecarga e a indisponibilidade da aplicação.

No dia a dia de quem trabalha com as aplicações, o webhook é uma ótima ajuda para economizar tempo e simplificar processos.

 

Quais fatores levar em conta ao criar um webhook?

Antes de criar um webhook, é preciso se certificar de que alguns pontos estão garantidos, como a segurança na transmissão de dados, e se ele tem o que é necessário para funcionar corretamente.

Veja a seguir quais são os principais fatores a serem considerados durante o desenvolvimento de um webhook:

 

1. Segurança de dados

Se o webhook funciona com a transmissão de dados, é preciso que estes estejam protegidos e invioláveis, evitando o corrompimento no meio do caminho.

Certifique-se de que o webhook tem suporte o suficiente para garantir que a transmissão não será interrompida, nem os dados possam ser transmitidos em um formato que o receptor não possa ler.

 

2. Recebimento e armazenamento de dados

O armazenamento de dados do webhook deve ser do tipo push, armazenando o que for necessário, criando um mecanismo de recebimento e armazenamento de informações.

Já em outro caso, o webhook pode funcionar para o recebimento e repasse de informações, criando novas ações ao receber os dados. Para isso, os desenvolvedores podem utilizar scripts para configurar as funcionalidades do webhook.

 

3. Manipulação e Escalabilidade

Um webhook funcional deve ser escalável, possibilitando a sua manipulação para agregar volumes maiores de dados, além de se conectar com diversos sistemas simultaneamente.

 

Vale a pena trabalhar com um webhook?

Essa resposta irá depender das necessidades do seu software. Em resumo, o webhook é uma tecnologia que, além de simplificar processos para os desenvolvedores e usuários, também é uma solução de baixo custo para automatização de processos entre sistemas.

Se você está buscando uma solução barata, prática e que possa integrar em tempo real diversos sistemas, o webhook com certeza será uma opção que vale a pena.

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