Ao contrário do tradicional e-commerce, que possui um vendedor para muitos compradores, existe uma nova tendência em termos de venda de produtos e serviços no mercado online. Saiba tudo sobre marketplace antes de começar a operar nesse ambiente.
De acordo com uma pesquisa publicada no E-commerce Brasil, houve um aumento de 90,7% no número de varejistas em shoppings virtuais em 2018. Essa modalidade tem crescido cada vez mais no Brasil. Para saber tudo sobre marketplaces, continue lendo este artigo.
Se você ainda tem algumas dúvidas, não sabe o que é marketplace, como funciona. Fique calmo, vamos falar tudo sobre marketplaces neste post. Confira!
Para começar a descobrir tudo sobre marketplace, o primeiro passo é entender o que é um marketplace. Para isso, pense em um portal de e-commerce colaborativo que opera com vários vendedores e compradores em um só lugar. A fórmula é simples: estão todos juntos num só endereço!
Para entender como funciona um marketplace, saiba que a chave do sucesso da operação é ser um excepcional intermediador, ele funciona como um novo canal de vendas.
Esse modelo de negócio vem crescendo e chamando a atenção de vendedores, por oferecer um ambiente adicional de canal de vendas e divulgação de seu trabalho; e também de consumidores, que buscam encontrar melhores preços, mais variedade e qualidade.
Para vendedores, estar em um marketplace é uma questão de estratégia de mercado, porém a responsabilidade é redobrada. Para nutrir um bom perfil é crucial que ele:
Ao pesquisar tudo sobre marketplace você verá que a concorrência é grande e quem não tem competitividade rapidamente perde clientes.
O modelo de negócio do marketplace é baseado na intermediação. A lógica é simples: o negócio é intermediado por uma plataforma que cobra um percentual (fee) por cada negociação fechada dentro do seu ambiente. Como na imagem abaixo:
Os repasses em marketplace vão depender, pois cada um trabalha com custos e políticas próprias. Neste tipo de mercado é preciso pensar no valor do produto, já que outros artigos similares estarão sendo oferecidos na mesma plataforma, e consumidores poderão comparar o valor do mesmo produto em diferentes lojas.
A grande vantagem deste tipo de negócio é que o próprio site de marketplace é a vitrine dos produtos e serviços, o que diminui o envolvimento do vendedor com o processo de venda.
Mas nem tudo sobre marketplace são flores e todo negócio tem seu preço. É preciso colocar tudo na ponta do lápis e conhecer os riscos e as vantagens de empreender nesse modelo.
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Mas afinal, quem está comprando de quem? Quem tem a obrigação de emitir a nota fiscal? O esquema é simples, existe uma classificação tributária especial que permite a chamada intermediação financeira.
No caso, o marketplace emite a nota fiscal para o vendedor com o valor de porcentagem que ele cobrou na venda, e fica na responsabilidade do vendedor a emissão da nota fiscal da compra para o consumidor.
A emissão de nota fiscal no marketplace é especialmente importante para vendedores, pois em caso de uma contestação (chargeback) de compra, ou seja o comprador informar a administradora do cartão de crédito dele de que não reconhece a compra, o marketplace descontará o dinheiro de sua conta imediatamente.
Neste caso você poderá abrir uma disputa, que significa apresentar documentos que comprovem a entrega do produto/serviço, tal como a nota fiscal emitida, comprovante da entrega, emails trocados, etc.
O marketplace em seu lugar de intermediador, mediará a documentação dos dois lados e apresentará tudo para a administradora do cartão de crédito, que por sua vez tem regras burocráticas para casos como estes e está sempre à favor de seu cliente. A nota fiscal é o documento máximo que pode salvar a pele do vendedor para ter o seu dinheiro de volta.
O grande diferencial de um marketplace está em ampliar constantemente a vitrine de produtos e a promover a descentralização do estoque, direcionando cada vez mais ao perfil de cada consumidor.
Este tipo de negócio coloca em prática o mais novo termo criado pelo autor Chris Anderson, a chamado “Cauda Longa”. O acesso a produtos e serviços passou a ser mais fácil, e produtos que antes eram considerados inalcançáveis e/ou desconhecidos acabaram caindo no gosto de muitos clientes por meio deste tipo de negócio.
As facilidades acabaram atraindo a entrada de novos vendedores de múltiplas regiões em suas mais diferentes operações, e talvez este ponto seja o mais vulnerável. Pois é aí que o risco de fraude reside.
Por isso, para entender tudo sobre marketplace, é preciso falar também sobre os riscos. Vamos exemplificar uma situação de fraude numa plataforma para gestão de eventos e pagamento de ingressos: um vendedor se cadastrada e cria um evento que realizará. Ele mesmo compra os ingressos de seu evento e utiliza diversos cartões roubados para pagamento.
Sem saber, o marketplace repassa todo o dinheiro das vendas para o vendedor “fraudador”. As cartas de contestações, em geral, podem chegar em até 180 dias após a compra, pois cada bandeira de cartão possui suas próprias regras.
Esta é uma prática que vem sendo adotada por quadrilhas especializadas neste tipo de esquema de fraude. Uma boa análise de risco no momento da entrada do vendedor, checando suas credenciais, CNPJ; tal como comprovação de realização do evento, poderia ter evitado essa fraude, que é um caso real.
Atualmente, as empresas digitais estão loucas para diminuir as barreiras de entrada de um novo cliente na plataforma, substituindo longos formulários por perguntas mais simples e rápidas, porém isso não deve acontecer com um marketplace.
A única segurança deste tipo de e-commerce é saber quem é o vendedor e quem está comprando, e a única forma de garantir as informações é por meio de formulários não tão simples como de outros mercados.
Veja também: Estudo de caso de marketplace
A gestão financeira de um marketplace é uma de suas características mais fortes, principalmente pelo procedimento das vendas e repasses em marketplace de receitas. O novo negócio exigiu destes “shoppings virtuais” um formato de gerenciamento diferenciado.
A fatura unificada é uma das novidades! Podemos citar o exemplo da Amazon marketplace, em que o comprador pode adquirir itens de diversos vendedores e, no final da compra, sua fatura é unificada pela Amazon com apenas um valor total, facilitando a experiência do comprador. A divisão da receita é realizada internamente pela Amazon, pelo chamado split de pagamento.
Nesta intermediação, o dinheiro da venda entra diretamente na conta do marketplace, que realiza os devidos descontos de suas taxas e faz os repasses para os fornecedores.
Neste pool de produtos e serviços cada vez mais segmentado, a exigência de uma disciplina financeira mais rígida tem ganhado destaque!
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