Pagamento mobile, uma tendência que veio para ficar
Escrito em 11 de Novembro de 2015 por Patrick Negri
Atualizado em 31 de Julho de 2024
Atualmente, além de perguntar se você deseja pagar em dinheiro ou cartão, o vendedor já pode oferecer uma terceira opção: smartphone! Sim, já é possível fazer pagamentos em lojas físicas usando o seu celular. Abaixo, selecionamos alguns fatos que demonstram que o pagamento via smartphone é uma tendência da qual não podemos fugir.
O Banco Central do Brasil regulamentou em 2014 regras relativas a pagamentos com cartões pré-pagos, pagamentos feitos virtualmente e pagamentos não tradicionais, o que inclui o uso de celulares como meio.
Mercado fintech
As companhias do ramo financial tech (tecnologia financeira) — ou simplesmente fintech — são as responsáveis por essa revolução, aliando finanças e tecnologia móvel. Elas trazem soluções de pagamento que visam facilitar a vida de empresas e consumidores, evitando fraudes e trazendo agilidade ao mercado de pagamentos.
Essas empresas, que fazem a intermediação entre sites, plataformas e aparelhos celulares, também apresentam soluções para interface bancária, uso de moedas virtuais, criação de aplicativos e cartão de crédito e débito virtuais, bem como outros produtos financeiros utilizando a tecnologia mobile.
Pagamento mobile
Nos Estados Unidos, o uso de smartphones em diferentes tipos de transações vem crescendo a cada ano, e essa tecnologia inclui o uso de código de barras, QR code, apps e pagamentos feitos diretamente com a aproximação do celular com a caixa registradora. O uso dessa tecnologia vem se tornando o preferido entre os consumidores, pois é rápido, eficiente, fácil e conveniente.
Cenário brasileiro
No Brasil, o uso de smartphones ou da tecnologia mobile está em franco crescimento e visa substituir o uso de dinheiro em espécie e até dos cartões de plástico. De acordo com informações do Banco Central, a utilização dos dispositivos móveis para pagamento aumentou 2.275%.
Essa tecnologia permite que o cliente aproxime seu celular de um leitor NFC (Near Field Communication, ou comunicação por proximidade de campo) e a transação é efetuada. O comerciante deve informar o valor da transação na máquina, o cliente habilita o aplicativo em seu celular e escolhe o cartão que deseja utilizar, podendo ainda optar por crédito ou débito. Depois, ele aproxima o aparelho da máquina de pagamento, insere a senha e é emitido um comprovante da operação. No caso de compras abaixo de R$ 50, nem sempre é exigida a senha e toda a operação é feita de forma coordenada em um único app.
No Brasil a tecnologia está presente de forma mais significativa para telefones com o sistema Android e foi iniciada pelo Banco do Brasil, porém está em franca ascensão para os sistemas iOS e Windows Phone bem como para outros bancos.
Fraudes
Uma das maiores preocupações do desenvolvimento desse tipo de tecnologia foi justamente com relação às fraudes e como esse tipo de transação poderia evitá-las. Este sistema, ao contrário do uso de cartões de crédito ou débito, não oferece risco de clonagem, uma vez que, ao fazer a operação, é emitida pelo sistema uma chave de segurança que inibe a captura dos dados de quem está fazendo a compra.
Para evitar contratempos com o uso indevido por roubo ou perda do celular, o usuário deverá inserir uma senha de bloqueio em seu aparelho. Alguns dispositivos contam com desativação remota e isso também pode ser uma boa saída para evitar problemas.
Escrito em 11 de Novembro de 2015 por
Patrick Negri
Patrick Negri é empreendedor, desenvolvedor e atual CTO de uma das maiores plataformas de automação financeira do Brasil, a iugu. A sua história como empreendedor começou ainda muito jovem. Em 1996 foi um dos pioneiros empreendedores a lançar um sistema de pesquisa na era pré-google. A plataforma foi a primeira no país a oferecer mecanismo de meta inclusão. Desde então, Negri não parou e empreendeu em diversos negócios, entre eles o ramo de marketing digital e tecnologia.