É inegável a evolução do mercado de marketplace no Brasil. Afinal, além de relevantes dados indicarem o aquecimento desse modelo, os principais veículos de comunicação noticiam fusões e lucros elevados de várias companhias do Brasil e do mundo com uma certa frequência.
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No entanto, vale ressaltar, que não são todas as organizações que estão destinadas a conquistarem o seu rótulo de unicórnio em tempo recorde. Isso porque, há inúmeros fatores a se considerar, como estratégia, criatividade, investimentos assertivos, inovação e, é claro, timing.
Quer entender melhor como está o panorama desse modelo e conhecer dados importantes sobre o mercado de marketplace no Brasil? É só ler este post até o fim!
Antes de conhecer os dados sobre o mercado de marketplace no Brasil, é essencial definir como se baseia este modelo de negócios, já que muitos desconhecem a diferença entre esse segmento e o e-commerce.
Enquanto um e-commerce se baseia na comercialização de produtos e serviços por meio de um site focado apenas nas vendas de uma só loja virtual, o marketplace conta com uma proposta mais abrangente.
Ou seja, em um marketplace, as transações se sustentam na mesma plataforma. A diferença, nesse caso, é que, por meio dela, várias lojas podem comercializar seus itens e serviço.
Para tanto, os donos de lojas virtuais têm que se cadastrar na plataforma e registrar seus produtos. Assim, em troca da visibilidade proporcionada pelo marketplace, os vendedores pagam uma taxa relacionada à comissão ou, no caso de um clube de assinatura, realizam um pagamento mensal.
Uma das grandes vantagens de fazer parte de um marketplace é o alcance que pode ser conquistado. Isso porque, quando um empresário inicia seu negócio virtual, é natural que, no princípio, o número de acessos a seu site não seja relevante.
Porém, o cenário é outro ao comercializar em um marketplace. Afinal, nessa plataforma de negócios, as visitas de usuários são muito mais frequentes. Dessa forma, a sua loja virtual pode conquistar muito mais visibilidade, um ponto fundamental para impulsionar as vendas.
Agora que você já ficou a par do contexto desse segmento, continue lendo para conhecer os dados sobre o mercado de marketplace no Brasil.
Confira agora alguns dados valiosos sobre o mercado de marketplace no Brasil.
No exterior, o mercado de marketplace começou na década de 1990, com o surgimento da gigante Amazon e do eBay.
Já no Brasil, esse setor começou a ganhar espaço, de fato, a partir dos primeiros anos do século XXI e acompanhou a evolução da Internet. Desse modo, surgiram as primeiras lojas virtuais, como o Ponto Frio, a Livraria Cultura e a Americanas.com.
Em seguida, o Submarino abriu seu capital e a Americanas.com adquiriu o Shoptime. Logo, o crescimento ganhou força e surgiu o B2W (conglomerado de empresas de marketplace de fenômenos do setor como a Americanas, o Shoptime e o Submarino).
Dessa forma, tanto os consumidores como os lojistas brasileiros começaram a entender o conceito e a proposta desse mercado.
O começo da expansão do mercado de marketplace no Brasil aconteceu, de forma significativa, a partir de 2006, quando o comércio eletrônico no país, segundo dados da ABCOMM, registrou um crescimento de 72%.
Nesse mesmo período, surgiram no cenário nacional, companhias importantes, como as Casas Bahia e o Walmart.com.br, que contribuíram para fomentar o segmento.
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Em 2015, a expansão desse modelo de negócios começou o seu processo de desenvolvimento, sendo fortalecido pelo aumento do uso de dispositivos móveis para realizar compras.
O boom do mercado de marketplace no Brasil é recente e, por assim dizer, atual. Isso porque a grande expansão teve início em 2016 e segue até o momento.
Em 2017, de acordo com estudo da Precifica, a quantidade de vendedores presente em marketplaces foi de pouco mais de 7.000.
Mesmo com esse número aparentemente tímido, uma das gigantes brasileiras de marketplace, o Magazine Luiza, conquistou o seu melhor resultado da história, ao registrar um lucro líquido de quase R$ 390 milhões de reais, um aumento de 300% em relação a 2016.
De acordo com estudo apresentado pela Ebit, foi também em 2017, que marketplaces de produtos usados e novos, como Mercado Livre, Enjoei e Elo7, atingiram um faturamento de quase R$ 74 bilhões, um aumento de quase 22% quando comparado ao ano anterior.
Em 2018, o boom do mercado aconteceu, pois esse setor obteve um crescimento de quase 91% comparado ao ano anterior.
Segundo dados da Ebit/Nielson, neste ano, cerca de 10 milhões de novos consumidores se tornaram adeptos às compras online. Logo, o faturamento do comércio eletrônico nesse período atingiu uma marca superior a R$ 50 bilhões.
Esse número foi impulsionado pelo marketplace. Logo, não foram só os grandes varejistas que ganharam, mas também os pequenos e médios players, que tiveram suas receitas aumentadas.
Em 2019, o mercado de marketplace no Brasil apresentou um crescimento de 13%, enquanto a média do e-commerce foi de 12%.
Em relação ao faturamento, o comércio eletrônico do país, como um todo, faturou quase R$ 27 bilhões, enquanto a receita do marketplace, no mesmo período, foi de quase R$ 18 bilhões.
Nesse contexto, dá para concluir que o marketplace está conquistando cada vez mais simpatizantes e, acompanhando o e-commerce brasileiro, proporcionalmente muito maior.
Outro dado que sustenta a tendência de crescimento do marketplace brasileiro é que segundo pesquisa realizada pela PwC e UPS, no Brasil, 95% dos consumidores que realizam suas compras dentro do ambiente virtual e fazem isso por meio de um marketplace. Nesse quadro, 44% deles afirmaram que farão mais aquisições nessas plataformas dentro de um ano.
O cenário parece favorável para o marketplace brasileiro, não é mesmo? Você também acredita nessa boa perspectiva? Compartilhe sua opinião com a gente!
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