A transformação digital trouxe inúmeras mudanças estruturais dentro do cenário corporativo. Logo, as empresas que não adotarem inovações, como a inteligência artificial no varejo, poderão perder sua fatia de mercado.
Não se trata de sensacionalismo, mas sim de realidade. Afinal, o comportamento do consumidor mudou. Isto é, sua jornada de compra não é mais linear nem óbvia.
Além disso, os clientes estão mais exigentes. Dessa forma, para oferecer personalização e antecipar suas necessidades, e, assim, fornecer uma excelente experiência para eles, é fundamental analisar seus dados. É aí que a tecnologia entra em cena.
Só para você ter uma ideia da importância desse conceito e da estimativa de expansão desse mercado, de acordo com pesquisa da Mordor Intelligence, a inteligência artificial no varejo foi avaliada em mais de 1 bilhão de dólares em 2019. Acha muito? Poi sabia que, até 2025, a previsão é de que esse setor alcance quase 11 bilhões.
Entre os benefícios de aplicar essa invocação, estão: economia de custos e aumento de produtividade, como você pode observar na imagem abaixo.
Crédito: Know Lab
A inteligência artificial no varejo é uma inovação que permite que máquinas e sistemas simulam o pensamento humano por meio da tecnologia. Assim, essas ferramentas tomam decisões acionando os bancos de dados e, logo, interpretam e analisam diferentes cenários do comportamento do consumidor.
De acordo com Bob Hety, analista da Gartner, apesar do investimento inicial em IA ser alto, não adotá-lo pode ser fatal para quem trabalho no varejo. Sem falar que a AI representa diferenciação em um mercado tão competitivo e saturado:
"Nos próximos cinco anos, mais ou menos, a IA se tornará um dos principais elementos de diferenciação para os varejistas"... É realmente urgente que eles sejam proficientes nisso."
De acordo com pesquisa da McKinsey feita em 2019, houve um aumento de quase de 25% na utilização da IA pelas empresas.
Nesse contexto, 60% dos executivos que atuam no varejo afirmaram que suas organizações incorporaram pelos menos uma solução tecnológica. O resultado dessa decisão foi interessante, uma vez que boa parte deles relatou que conquistou maiores faturamentos.
Para ter uma visão mais ampla sobre o assunto, recomendamos que assista ao vídeo abaixo:
Confira, agora, empresas nacionais e internacionais que adotaram a inteligência artificial no varejo e que impulsionaram seus negócios.
A gigante brasileira do marketplace Magazine Luiza apostou na inovação para melhorar a experiência de seus clientes e teve como reflexo uma mudança em sua estrutura financeira.
Até 2015, a companhia não estava com resultados financeiros satisfatórios. No entanto, ela conseguiu reverter esse cenário e assim conquistou um crescimento de quase de 600% e um dos maiores lucros líquidos de sua história.
Para tanto, a empresa investiu em novas plataformas e aplicativos, como o Magazine Você, que permite que seus usuários criem suas próprias vitrines virtuais.
O Aplicativo Mobile Vendas e Estoquista é outro exemplo. Por meio dessa ferramenta, os vendedores conseguem visualizar todo o estoque da loja e, assim, oferecer atendimentos mais ágeis e eficientes para seus clientes.
Além disso, a empresa valoriza a abordagem omnichannel e assim mantém a qualidade de seu atendimento em todos os seus canais.
Considerando que a personalização representa hoje uma das preferências do consumidor atual, sendo importante para 91% das pessoas, como mostra pesquisa da Accenture, contar com tecnologias que promovam essa questão é uma atitude inteligente, certo?
Foi o que fez a Amazon, que ao utilizar o machine learning, consegue oferecer uma estratégia personalizada para seus clientes com base em recomendações customizadas sobre leituras de livros e de ofertas pessoais.
A Leroy Merlin, rede francesa bastante conhecida do ramo de materiais de construção, está há mais de cinco anos investindo em inteligência artificial para melhorar a experiência de compra de seus clientes.
Para isso, a empresa fez diversas parcerias, contratou especialistas do mercado e reconstruiu seus sistemas internos.
Uma de suas novas inovações foi apostar na estratégia omnichannel para oferecer uma experiência única e memorável tanto no ambiente online como o físico.
Para tanto, fez uma parceria com a IBM. Assim, a empresa americana ofereceu uma solução de nuvem híbrida e, logo, a Leroy Merlin contará um um sistema mais dinâmico e eficaz para administrar a sua plataforma digital.
A L’Oréal, uma empresa francesa varejista da área de cosméticos, quis aprimorar o seu atendimento ao ao cliente, oferecendo respostas mais ágeis a seus consumidores.
Pelo fato da empresa receber milhares de clientes diariamente e não conseguir dar conta de responder a todos com rapidez e oferecer as respostas adequadas, a companhia decidiu investir em uma solução da Zendesk que permitiu o gerenciamento eficiente de perguntas, o monitoramento efetivo do status e o envio de atualizações das dúvidas.
Não é preciso nem dizer que a empresa melhorou o atendimento ao cliente e incrementou seu faturamento ao adotar a inteligência artificial no varejo, certo?
Como você viu ao longo deste texto, contar com inovações pode garantir a sobrevivência de uma empresa no mercado.
No entanto, você não precisa começar esse processo investindo em todas as vertentes. Se der atenção a algumas delas, apostando na personalização e em estratégias que façam sentido para o momento atual de seu negócio, é possível que a sua empresa ganhe destaque no mercado antes que imagine.
Nesse contexto, oferecer um sistema de pagamentos que alie tecnologia com personalização pode fazer toda a diferença. Para isso, existe a iugu, especialista no setor e que conta com o melhor custo-benefício do mercado. Para saber mais, basta conversar com um dos experts da iugu!
Crédito da foto de capa: Freepik