Guerra das maquininhas de cartão de crédito: quem vence?
Escrito em 16 de Setembro de 2020 por Renato Ribeiro
Atualizado em 30 de Outubro de 2024
Se você começou a pesquisar sobre máquinas de cartão de crédito recentemente, talvez ainda não saiba que no Brasil existe uma guerra das maquininhas!
É claro que esse é um nome para abordar a ampla concorrência e a busca pelo primeiro lugar na preferência de empreendedores, lojistas, empresários e, até, de consumidores.
O volume de pesquisas no Google nos diz muito sobre a mudança no interesse dos consumidores sobre cada empresa de cartão, ao longo dos anos.
A ideia por trás desse “indicador” é que quanto mais pesquisas são feitas pelo nome de uma empresa, mais essa marca está conseguindo atingir seu público alvo e gerar nele interesse por mais informações.
Entretanto, nem sempre esse ranking foi assim.
Entre 2009 e 2011, o Banco Central deu início a uma proposta que incentivava a entrada de novos concorrentes no setor de meios de pagamentos no Brasil, aumentando o acesso de novas empresas adquirentes às maiores bandeiras do mercado.
Adquirentes são as próprias maquininhas de cartão. Elas são responsáveis pela comunicação entre vendedor e as bandeiras de cartão, possibilitando que as transações financeiras sejam realizadas.
Com incentivos para novos entrantes nesse mercado, a PagSeguro, que até então era apenas um meio de pagamento online, passou a oferecer ao mercado também sua maquininha.
Foi exatamente entre 2013 e 2017 que a PagSeguro começou a “balançar” a garantia de primeiro e segundo lugares que as máquinas Rede e Cielo alternavam.
Com amplo investimento em marketing e novos produtos para vendas físicas e online, a PagSeguro, hoje, é a líder absoluta em buscas no Google. O crescimento da PagSeguro, estimulou a entrada de novas empresas na guerra das maquininhas, entre elas:
- Stone Pagamentos,
- SumUp,
- Getnet,
- SafraPay,
- Elavon.
Guerra das maquininhas de cartão: quem vence?
Se olharmos apenas o alcance de marca e o volume de pesquisas sobre a marca, seria fácil responder que a PagSeguro é a vencedora dessa guerra, entretanto, esse não é o único critério considerado para identificar líderes de mercado.
A Cielo ainda é considerado a líder do setor, com sua marca em 38,3% das maquininhas do mercado. Uma das principais razões para isso é sua relação com o Banco do Brasil e Bradesco. Entretanto, a cada ano a empresa perde espaço para a concorrência, apresentando resultados negativos como queda de 1,3% ao ano e redução de 30% no lucro líquido. Além disso, os números de 2018 mostram uma queda de 14,2% de clientes ativos da empresa e uma redução de maquininhas de cartão de 13,5%.
A PagSeguro atualmente conta com 4,1 milhões de comerciantes ativos e os pagamentos realizados pela plataforma somam R$ 76 bilhões.
Mas é claro que não são apenas essas empresas que estão em batalha em meio a guerra dos meios de pagamento.
Entre os fatores que hoje contribuem para deixar essa guerra a cada dia mais acirrada estão:
- a mudança no comportamento de compra do consumidor,
- a ampliação da concorrência,
- novas tecnologias.
Armas estratégicas na guerra das maquininhas
O mercado de cartões de crédito prevê alcançar a marca de R$ 23 trilhões de vendas em 2020. O que vai representar algo em torno de 45% do consumo, no ano.
A previsão para 2021 é chegar à 60% da concentração de pagamentos.
Esses números são exemplos de porque a guerra dos meios de pagamento é “briga de cachorro grande”. Ninguém quer deixar de aproveitar todo esse movimento financeiro.
Por isso, estar bem “armado” com estratégias de atração de público é fundamental.
Uma das razões para novos adquirentes estarem ganhando tanto mercado é o investimento em soluções mais baratas para os comerciantes e empreendedores.
A Minizinha do PagSeguro, por exemplo, custa 12 parcelas de R$ 4,90 para o vendedor, e mesmo com algumas limitações, como a necessidade de wi-fi e de um celular próximo, soluciona a necessidade de milhares de microempreendedores do Brasil.
Além do valor de compra da maquininha, outros elementos, são diferenciais para o empreendedor como:
- taxas de venda no crédito e débito (cobrada por cada transação realizada na máquina);
- aluguel (se há ou não),
- o custo da antecipação de recebíveis e mais.
O conjunto de facilidades e funcionalidades que melhoram a experiência do empreendedor com o sistema de pagamento e do consumidor que usa o pagamento em cartão, também acirram a guerra das maquininhas de cartão.
Oferecer uma experiência de qualidade para esses dois públicos é o que movimenta as empresas de máquinas de cartão a inovar.
De maneira geral é o consumidor a força motriz que faz as empresas de adaptarem e criarem novas soluções.
Em pesquisa, foi identificado que as funcionalidades mais importantes para empreendedores que buscam uma máquina de cartão para seu estabelecimento estão:
- conectividade Wi-fi (32%),
- frete grátis (25%),
- opção para aceitar vale-refeição (24%),
- não precisar de conta bancária (20%).
Para saber mais sobre como escolher a sua maquininha de cartão ideal, indicamos o vídeo abaixo.
Novos meios de pagamento para superar a guerra das maquininhas
É previsto que, em 5 anos, 60% dos pagamentos realizados no Brasil serão feitos eletronicamente. Por isso, considerar os meios de pagamento digitais que garantam a segurança das transações é um fator indispensável para seu negócio.
Dentro desse cenário, a iugu vem se destacando e já conquistou a confiança de empresas como ContaAzul, Dog Hero, Nibo, We Do Logos, Contabilizei e mais.
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Escrito em 16 de Setembro de 2020 por
Renato Ribeiro
Atual CEO da iugu, Renato já atuou como diretor de investimentos naTemasek no Brasil, fundo investimento de Cingapura, e compôs o conselho de grandes empresas, como Burger King do Brasil, Neoway e Superbac.