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Front-End, Back-End e Full Stack: qual caminho seguir?

Escrito em 26 de Outubro de 2021 por Redação iugu

Atualizado em 24 de Agosto de 2023

Ao se decidir pelo mercado de trabalho da engenharia de software, é comum ter dúvidas sobre qual área se especializar.

O mercado de trabalho continua em expansão, com vagas para profissionais freelancers e contratados por agências, de desenvolvimento ou não. 

Entre as mais diversas, há três que muitos profissionais ainda têm dificuldades para entender suas diferenças e qual opção se identifica mais: Front-End, Back-End e Full Stack.

São três especializações que se conversam, mas que passam longe de serem a mesma coisa. E por isso é importante conhecer a fundo cada uma e quais são as suas vantagens e desvantagens.

Quer entender mais sobre qual carreira de desenvolvimento seguir? Continue lendo este artigo e tire suas dúvidas.

 

Qual a diferença entre desenvolvedor Front-End e Back-End?

Primeiramente, o mais importante é saber a diferença entre um desenvolvedor Front-End e um Back-End, e só então passar para o que é o Full Stack. 

O Front-End é quem executa a apresentação de produtos digitais, web ou mobile. O profissional Front-End trabalha em conjunto com os designers UX e UI, a fim de desenvolver a melhor experiência para o usuário.

Porém, o desenvolvedor Front-End não precisa ser ou entender de design a fundo. O seu trabalho é programar a interface, garantindo o funcionamento de todos os elementos visíveis e interativos para o usuário.

Já o Back-End é responsável pelo funcionamento do banco de dados do sistema, além de realizar integrações webservices e a gestão de segurança do código.

É imprescindível também que o desenvolvedor Back-End esteja familiarizado com as regras de negócio e principais tecnologias de desenvolvimento web e mobile.

 

O que o desenvolvedor Full Stack faz?

É impreciso dizer que o Full Stack seria como a junção do Back-End e Front-End. Mas não é difícil encontrar vagas que confundam os conceitos.

Na prática, o profissional Full Stack trabalha com os dois lados e precisa ter noções amplas de servidor e interface. 

Porém, assim como as áreas complementares, o desenvolvedor Full Stack também deve se especializar como tal, a fim de atuar como a ponte entre o Back-End e o Front-End.

 

Quais as principais vagas para desenvolvedor Front-End, Back-End e Full Stack?

As vagas desse setor são geralmente oferecidas de acordo com o nível de conhecimento necessário.

É possível encontrar, para os três casos, vagas do nível Junior ao Sênior. 

A identificação também é, muitas vezes, clara com o que é esperado do profissional. 

Você pode encontrar vagas que tenham o título em português, como “desenvolvedor back-end”, ou em inglês, como “front-end developer”. 

Porém, é preciso ter entendimento básico sobre as funções de cada profissional para não cair em pegadinhas. 

Algumas empresas e sistemas de recrutamento costumam confundir os conceitos. Ou buscam por um profissional Full Stack para “economizar” e ter um profissional só, ao invés de dois.

Mas no dia a dia, essa prática é insustentável e não deve ser encorajada pelos profissionais da área.

 

Como é a carreira de desenvolvedor Back-End?

A carreira de Back-End oferece oportunidades de crescimento na área, com níveis de conhecimento e hierarquia organizacional. 

O profissional Back-End pode trabalhar como freelancer, em agências de desenvolvimento ou como profissional especialista dentro de uma empresa que necessita de gerenciamento de banco de dados e desenvolvimento de código. 

 

Qual salário médio de um desenvolvedor Back-End?

Os valores podem variar bastante, dependendo da região geográfica e nível de conhecimento.

Atualmente, a média do salário para desenvolvedor Back-End está entre R$ 3.500 para profissionais de nível Junior e pode chegar até R$ 14.000 para profissionais de nível Sênior. 

Também é possível encontrar vagas de estágio, que pagam em média R$ 1.500 por mês.

 

Quais as necessidades da área?

É esperado que o desenvolvedor Back-End tenha conhecimento de pelo menos uma linguagem de programação de servidor.

Outros conhecimentos necessários incluem:

  • Conhecimento e capacidade de gerenciar bancos de dados (MySQL, MongoDB, Oracle, SQLServer, etc.);
  • Conhecimento em mecanismos de armazenamento em cache (Memcached e Redis);
  • Habilidade no manuseio de servidores (Apache, Nginx, IIS, Microsoft IIS, etc.);
  • Conhecimento em Web Services e APIs (REST e SOAP).

Como é a carreira de desenvolvedor Front-End?

A carreira do desenvolvedor Front-End também oferece vasta oportunidade e pode avançar pelos níveis de conhecimento do profissional.

Assim como em outras áreas de desenvolvimento, o programador Front-End pode trabalhar de forma independente, quando contratado diretamente pelo cliente, ou em agências e empresas que têm necessidade de desenvolvimento de interface.

 

Qual salário médio de um desenvolvedor Front-End?

O salário médio de um desenvolvedor Front-End pode variar muito, dependendo da cidade e nível de conhecimento.

As vagas para profissionais de nível Junior começam em R$ 2.000, enquanto vagas Sênior podem pagar até R$ 13.000 por mês.

As vagas de estágio para Front-End pagam em média R$ 1.500 por mês. 

 

Quais as necessidades da área?

É esperado que o profissional Front-End tenha, ao menos, conhecimento básico de interface e conceitos de UX/UI.

Os principais requisitos são:

  • Domínio de semântica e marcação HTML e SEO;
  • Conhecimento de técnicas de estilização CSS e JavaScript;
  • Conhecimento em pré-compiladores CSS;
  • Conhecimento em conceitos de testes automatizados, integração contínua e versionamento;
  • Noções básicas de ferramentas de design (Adobe XD, Photoshop, Figma, Sketch, etc.);
  • E conhecimento básico de linguagens de programação como AJAX, jQuery, CFML e Bootstrap.

Como é a carreira de desenvolvedor Full Stack?

O mercado conta com muitas vagas disponíveis para desenvolvedores Full Stack.

Por ser um profissional capaz de entender do back ao front-end, o desenvolvedor Full Stack se faz essencial em projetos grandes e pequenos.

Da mesma forma que acontece com as outras áreas, o profissional Full Stack pode trabalhar como freelancer ou como membro fixo em uma equipe de desenvolvimento.

 

Qual salário médio de um desenvolvedor Full Stack?

Por ser um profissional que precisa de mais experiência, com pleno conhecimento de Back-End e Front-End, o salário inicial é mais alto que nos outros setores.

Em uma pesquisa rápida, é possível encontrar salários que vão de R$ 5.000 a R$ 15.000 mensais.

 

Quais as necessidades da área?

Além de conhecer o essencial do trabalho dos profissionais de Back-End e Front-End, o desenvolvedor Full Stack deve ter habilidade com as seguintes frentes:

  • Bibliotecas e frameworks JavaScript (jQuery, React JS);
  • Controle de versão/Git;
  • Design responsivo/mobile;
  • Arquiteturas de API (REST / SOAP);
  • Habilidade com gerenciamento de banco de dados;
  • Conhecimento de HTML, JavaScript e CSS;
  • Conhecimento geral em linguagens de programação (Python, Go, Ruby on Rails, etc.).

Como saber qual é a melhor opção de carreira?

Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, sendo mais vantagens por serem setores que continuam em amplo crescimento de oportunidades.

Porém, a melhor opção será sempre a em que você tem mais habilidade em desenvolver. 

Uma alternativa é começar pela qual você já tem facilidade em aprender e investir nela. 

Seja para ser especialista nessa carreira ou com objetivo de migrar no futuro, para investir em Full Stack ou outra profissão, é importante buscar sempre por cursos e especializações que irão agregar no seu conhecimento como profissional. 

Dessa forma, é mais fácil encontrar o melhor caminho e desenvolver cada vez mais a sua carreira.

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