A Cloud Computing está presente na maioria das empresas que trabalham com softwares e TI. Ela é uma forma de realizar programação e usar recursos computacionais apenas com uma máquina com acesso à internet, sem nenhum armazenamento ou servidor locais.
Para que você possa compreender melhor esse conceito, é preciso voltar um pouquinho no tempo, para entendermos como e por que surgiu o conceito de Cloud (Nuvem).
No texto de hoje, vamos falar um pouco sobre as origens do cloud computing, o que é essa tecnologia e como ela se aplica, praticamente, na maioria das operações das empresas hoje em dia. Siga a leitura!
A definição de Cloud Computing - termo em inglês para “Computação em Nuvem” -, segundo uma das maiores provedoras deste serviço, a Amazon, é:
“A computação em nuvem é a entrega de recursos de TI sob demanda por meio da Internet, com definição de preço de pagamento conforme o uso. Em vez de comprar, ter e manter datacenters e servidores físicos, você pode acessar serviços de tecnologia, como capacidade computacional, armazenamento e bancos de dados, conforme a necessidade, usando um provedor de nuvem.”
A Nuvem é uma infraestrutura virtual completa que elimina a necessidade de empresas precisarem ter servidores próprios para armazenar recursos computacionais, como seu banco de dados e servidores.
Basicamente, ela é um ambiente virtual, com diferentes níveis de serviço, que permitem, entre outros recursos, backup praticamente ilimitado de informações e dados, desenvolvimento de softwares, área de trabalho virtuais e aplicações web.
Note que a Cloud é útil não só para Desenvolvedores. Qualquer usuário de um software online (SaaS) - como CRMs, e-mail, streaming -, é usuário de Cloud, pois esses programas e apps estão armazenados em uma nuvem.
A tecnologia em nuvem tornou o desenvolvimento de softwares e aplicativos muito mais acessível para empresas, devido ao seu menor custo de manutenção. Os antigos data centers e servidores físicos eram extremamente difíceis e caros de se manter.
Hoje, basta contratar um provedor de Cloud, como a Amazon e Microsoft (dentre outros), para ter acesso a um processamento, armazenamento e recursos completos para programar, testar e disponibilizar um software.
A contratação da Cloud tem diferentes módulos e níveis e, como trouxemos na definição, o custo dela é customizável de acordo com as necessidades de uso do contratante. Dessa forma, é bastante simples o processo de começar a programar na nuvem e, depois, expandir ou diminuir os serviços de acordo com as demandas.
A origem da cloud computing remete ao surgimento da internet, na década de 90. Desde a Guerra Fria, nos anos 1960, os Estados Unidos perceberam a necessidade de se criar uma forma de armazenar informações sigilosas de forma descentralizada, para evitar que ataques da superpotência russa às suas bases militares destruíssem esses arquivos.
Assim surgiu o conceito de rede, que se concretizou nas décadas seguintes, a partir da ARPANET, o primeiro projeto a implementar computadores em rede, com o chamado TCP/IP, que são protocolos de comunicação entre a rede. Dessa forma, as informações não estariam apenas em um único lugar.
Esse protocolo de interconectividade em uma rede foi progredindo nas décadas seguintes, e os centros nacionais de supercomputação começaram a ser financiados. No final da década de 80, criou-se os primeiros “sítios eletrônicos”, que são hoje algo como as páginas da internet.
Resumidamente, foi então a partir do surgimento da internet que a cloud computing se desenvolveu em meados dos anos 1990. Ela também se baseia no conceito de armazenamento descentralizado geograficamente. A partir da nuvem, todas as informações e estruturas podem ser acessadas de onde o usuário estiver, bastando a conexão com a rede.
Empresas como Amazon, Oracle, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a operar uma grande construção dessa tecnologia.
Os principais atrativos de usar a cloud para a computação são a agilidade que ela permite para o desenvolvimento de softwares, além da sua elasticidade, ou seja, da sua capacidade de ampliar ou reduzir a gama de recursos contratados. É uma redução de custos considerável em relação a ter um servidor próprio.
Mas, além dos benefícios intrínsecos à cloud computing, há também os desdobramentos dessa tecnologia, que trazem o verdadeiro impacto na forma como consumimos produtos digitais. Confira algumas dessas consequências:
A nuvem gera acesso a uma grande variedade de recursos de computação que permitem inovação em grande escala. As empresas e empreendedores ganham muito mais espaço para criar com agilidade e testar prontamente seus produtos digitais.
Isso está por trás da ampla oferta de softwares e aplicativos que temos hoje. Além disso, a tecnologia de Internet das Coisas (IoT) , machine learning, data lakes, análises de dados e muitas outras são alocadas em Nuvem.
Ou seja, ganha-se em processamento ultra rápido, armazenamento na casa dos terabytes, além de mais proteção e segurança de dados. A cloud computing também elimina boa parte dos processos de manutenção que eram feitos manualmente e gastavam tempo dos programadores. Agora, eles podem focar na inovação e deixar a manutenção com o provedor de cloud.
Os provedores de nuvem possuem data centers em diversos países e regiões, gerando alcance global para o que for produzido com eles. Dessa forma, um software lançado no Japão, ou qualquer outro país, pode ser usado no Brasil e vice-versa.
Além de facilitar o acesso em qualquer lugar do globo para quem desenvolve essas aplicações, a cloud também aproxima os aplicativos dos usuários finais, reduz a latência e melhora a UX - experiência do usuário.
A velocidade de carregamento e a estabilidade, mesmo com um grande número de acessos simultâneos, têm suma importância para essa experiência, e o uso da nuvem permite uma melhor usabilidade nesse sentido para softwares, aplicativos e sites.
Talvez esse seja o mais importante desdobramento da Cloud Computing. Vivemos, hoje, a era da Economia do Acesso, na qual não é mais preciso possuir algo, apenas ter acesso. Essa é a lógica por trás dos novos softwares em nuvem, que não são mais vendidos na forma de hardware para instalação, mas sim a partir de um login que permite acesso online.
Essa lógica gerou o chamado SaaS (Software as a Service), e democratizou a compra desses serviços que, hoje, tem um custo bem menor que antigamente. Além disso, o uso ficou muito mais simples, e tudo que é preciso para utilizá-lo é apenas um computador com acesso à internet.
Por isso, houve uma massificação do uso desse tipo de serviço. Além do SaaS, a nuvem também tem mais alguns tipos de módulos de serviço. Conheça os principais:
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A cloud computing é uma grande aliada para a escalabilidade e eficiência operacional das empresas. Apesar de ser particularmente conhecida e usada em negócios na área de TI, ela tem aplicação em qualquer negócio.
O mundo está cada vez mais digital e é preciso aderir à transformação digital para vender mais e melhor. E isso tem tudo a ver com os serviços em nuvem.
Hoje, por exemplo, praticamente qualquer empresa lida com uma quantidade de dados considerável. Nesse sentido, é preciso contar com uma infraestrutura que permita o backup e processamento correto desses dados. E contratar um provedor de infraestrutura em nuvem pode ser vantajoso para obter alta capacidade de armazenamento a um bom custo-benefício, com segurança.
Ou ainda, se a empresa vende online, precisa hospedar seu site em algum servidor (IaaS) que suporte alta quantidade de acessos e permita uma boa experiência de navegabilidade ao usuário.
Além disso, toda empresa depende de determinados softwares para seus processos, principalmente aqueles ligados a vendas, backoffice, gestão de clientes, controle de estoque e logística, gestão financeira e outros.
Desenvolver essas soluções próprias demanda constante atualização e cumprimento das normas de cada setor.
O setor financeiro, por exemplo, é um dos mais regulados do mundo em questão de diretrizes e normas para desenvolvimento de aplicações que processam pagamentos.
Por isso, um provedor desse serviço deve estar em constante atualização e manutenção. A contratação de SaaS especializados é a melhor forma de ter esses serviços sem precisar desenvolvê-los com tecnologia própria.
A iugu é um SaaS financeiro que você pode usar de duas maneiras: através de um painel acessado online a partir de um login privado, ou a partir de uma integração via API com seu sistema de e-commerce ou vendas.
Estar antenado com todas essas tecnologias de cloud computing é fundamental para que a sua empresa cresça de forma sustentável e gradativa. E quando o assunto é modernização e automação do seu sistema financeiro, a gente pode te ajudar!
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Imagem capa: starline/freepik