Qual é a sua preocupação atual com o branding da empresa? Fazendo qualquer busca sobre o assunto, o que você vai perceber é que muitos negócios, principalmente digitais, estão investindo bastante na criação de uma identidade coerente e atraente para aumentar as vendas.
Mas, para fazer direito, CEOs e diretorias precisam entender por que é necessária essa atitude, como ela influencia no sucesso e quais são os passos para começar.
Quer entender sobre tudo o que envolve um bom branding? Então, este guia completo vai responder a todas as suas dúvidas. Confira!
O jeito mais simples de explicar o termo é: branding significa gestão de marca. Porém, ao entrar um pouco mais a fundo no que isso implica, vemos como o conceito implica muito mais do que aparenta — inclusive, no sucesso de um negócio.
O branding começa por construir uma imagem que passe os valores e os diferenciais da empresa, ao mesmo tempo em que é atrativa e instigante para o público-alvo ao qual ela se destina. Mas ter uma boa marca não é o suficiente. É preciso trabalhar diretamente com ela, imprimindo em contextos ideais, em mídias e propaganda, para fazer com que ela se torne distinta e memorável no mercado.
Ainda é necessário manter a imagem conquistada com coerência e relevância, executando ações de marketing e de comunicação capazes de reforçar os valores pensados no momento da criação. Também, reforçando os benefícios e a experiência de conviver com a empresa por um longo período de tempo.
Branding é tudo isso. É criação, formatação, manutenção e evolução da identidade de um negócio. Claro que bons produtos e serviços fazem parte do poder da marca, mas são as mais bem geridas que se tornam conhecidas no mundo inteiro — muitas vezes, até fora do perfil de público-alvo da empresa.
Boa parte do que torna o branding um sucesso tem a ver com a interação direta com o cliente. Alguns exemplos muito comuns disso são carros e roupas. Muitas vezes, o consumidor busca muito mais o consumo da marca do que o produto em que ela é estampada.
Para transformar uma marca em experiência, essa conexão é necessária. Ir até uma loja comprar algo, inevitavelmente, cria um laço mais profundo, um que não existe no ambiente online. Principalmente para quem oferece serviços, um bom branding é responsável por substituir essa ligação e criar conexões por meio da interação virtual com o negócio.
Hoje, o que percebemos é que a internet, principalmente redes sociais, não só cumpre essa função, como dá novas oportunidades de criar novos relacionamentos duradouros com os clientes. Tanto é assim, que muitas marcas de varejo e serviços físicos estão migrando para esse tipo de comunicação.
No entanto, só há sucesso nessa estratégia quando ela é bem feita. Quem acerta, tem tudo para se destacar. É uma busca constante no mercado, com grande vantagem competitiva. Por isso, vamos continuar o guia explicando por que e como fazer.
Uma boa gestão de marketing é uma das chaves para o sucesso em mercados mais competitivos. Se o seu negócio é online, por exemplo, é uma necessidade fundamental.
Para entender a razão por trás disso, é mais fácil uma abordagem prática. Vamos listar, ponto por ponto, o que você ganha investindo em um bom branding para a sua marca. Veja.
A internet teve um impacto impressionante no mundo corporativo, ao nivelar mais as oportunidades e as ferramentas para alcançar e cativar o público. Pense em como você poderia tornar conhecida sua empresa no passado. A propaganda em mídia tradicional era o mais eficiente que tínhamos e, mesmo assim, se tornava, em muitos casos, proibitiva.
Comerciais em mídia impressa, rádio e TV custam caro e precisam ser mais generalistas. Precisam ser pensados para todo o público, com taxas de engajamento bem menores.
Já na internet, foi possível focar e segmentar mensagens a baixo custo, dando até a empresas iniciantes e pequenas a chance de se apresentar para um grande público consumidor. Mas, junto de toda oportunidade, se apresenta um desafio. Nesse caso, a simplificação das plataformas de divulgação trouxe muita competição e pulverização da mensagem.
São muitas empresas com linguagem, identidade e imagem parecidas, brigando pela atenção do público. Entrar nessa disputa sem um diferencial faz com que você tenha que remar para o mesmo lado que todo mundo.
O branding é, antes de tudo, uma estratégia de destaque para tornar um negócio único. É ser uma voz diferente no meio de tanto barulho, é ousar um visual novo no meio de tantas empresas que se vestem iguais. Só de ter essa preocupação, você larga muito à frente dos concorrentes nessa corrida pelo sucesso.
Algo que o mercado digital demonstrou com clareza nos últimos anos é que usuários na internet reagem com mais força ou mais significância, sempre que há uma conexão emocional ligada àquele ato. O que queremos dizer, de uma maneira mais direta, é que a pior coisa para a sua empresa é ter um público indiferente.
A gestão da marca é uma prática muito útil para acabar com a frieza nesse relacionamento. Seu foco é em exclusividade, proximidade e semelhança de ideais com o público-alvo.
Apostando no branding, você atrai com mais facilidade e cria mais engajamento com tudo o que é relacionado à sua empresa: conteúdo, mídia, ads etc. Esses cliques a mais darão visibilidade e poder de compartilhamento para a empresa.
Como qualquer medida estratégica empresarial, o branding pode facilitar alguns pontos importantes da rotina de divulgação e comunicação na internet. O objetivo dele é criar uma identidade distinta para o negócio. Isso significa ter uma cara, uma voz e uma personalidade. A marca se torna quase uma pessoa.
A vantagem prática disso é que fica mais fácil produzir conteúdo relevante para o público-alvo. Existe uma coerência, uma lógica em como você pensa peças publicitárias, posts sociais, e até como faz o atendimento ao consumidor — características perfeitas para agilizar e aumentar a eficiência de como você se comunica.
Expandindo o assunto, todo o trabalho de marketing é simplificado quando existe uma unidade na gestão da marca. Pense no que falamos no último tópico: linguagem bem definida, atendimento racionalizado, coerência de mensagem.
Tudo isso pode ser transportado para o marketing como guia de comunicação e divulgação, dando um norte para todas as suas próximas campanhas. Um trabalho de propaganda mais focado se torna mais ágil, mais eficiente e mais barato. A forma de se portar na internet é clara, o caminho para elaborar ads, mais seguro, e o impacto da mensagem no seu público, mais previsível.
Voltemos lá no que falamos sobre as mídias tradicionais serem generalistas. Ao contrário daquela época, falar para muita gente apostando em volume não é, nem de perto, tão eficiente quanto já foi.
Isso acontece pelo aumento da competitividade (muitas empresas buscando o mesmo espaço), mas principalmente, pela capacidade que a internet nos deu de segmentar e alcançar as pessoas com mais potencial de engajamento.
Hoje, o melhor é focar nichos e apostar não no volume de atração, mas em otimizar a taxa de conversão. Um branding bem feito conversa com um perfil específico. É um tiro de precisão. Permite que você gaste menos com marketing, mas, principalmente, que tenha um retorno muito maior advindo dele.
Engajamento e conexão emocional sempre resultam em fidelidade. E o que mais pode ser vantajoso para uma empresa em mercados competitivos do que criar uma base de público cativa?
Uma marca que tem sucesso na comunicação de seus valores se torna mais próxima de um perfil determinado, e pode gerar relacionamentos em longo prazo com mais facilidade.
Para negócios que apostam em economia recorrente, isso é ainda mais importante. É preciso bons serviços, claro, mas a identidade da empresa impressa em seu atendimento, suporte e comunicação é o que vai segurar o cliente por mais tempo com você.
Se o branding é capaz de criar conexões mais profundas, um de seus grandes trunfos é engajar o público-alvo, a ponto de torná-lo não só fidelizado, mas divulgador da sua empresa. Pense nisso: o que recomendamos para amigos e parentes é sempre algo que confiamos e damos valor. Queremos que eles façam parte das mesmas experiências que temos.
Quando não há um foco nessa gestão de imagem, não existe apelo para o compartilhamento. Falta um aspecto emocional, uma vontade de apresentar algo incrível a quem gostamos. Esse é um grande poder da estratégia.
Você, com certeza, já falou ou ouviu falar que a etiqueta da roupa é mais cara do que ela em si. Isso é, de fato, verdade. Quando um branding é executado com sucesso, a própria marca se torna um item de consumo de valor, muitas vezes, superior ao que ela estampa.
Por que não ter o mesmo efeito na sua empresa? Com o tempo, sua gestão de sucesso pode agregar uma imagem forte ao seu produto ou serviço, permitindo a você cobrar mais por ele e aumentar as margens de lucro — tudo isso, mantendo uma experiência muito positiva a seus clientes.
Agora que já conversamos bastante sobre o que é branding e como ele impacta positivamente uma empresa, é hora de começar a planejar a sua gestão de marca daqui para a frente. Em termos gerais, o que você vai precisar é conhecimento sobre público e mercado, uma voz única e inteligência de negócio aplicada ao processo.
Vamos separar essas atitudes em passos para que você possa planejar uma transformação na imagem da sua empresa. Acompanhe!
A primeira definição sobre uma marca única é: ela é única para quem? Só é possível garantir o destaque certo para a empresa, se ela conversa bem com o consumidor.
A melhor forma de fazer isso é identificar e criar suas buyer personas. Personas são perfis fictícios, personagens que representam características notáveis e semelhantes no seu público-alvo.
Ou seja, elas vão muito além de idade e classe social. Uma persona demonstra hábitos de compra, rotinas pessoais e profissionais, desejos, dores etc.
Quando você tem um perfil a quem falar, consegue focar melhor tudo o que engloba um bom branding: visual, comunicação, divulgação e atendimento. Em vez de falar para milhares de pessoas, toda sua campanha é elaborada para convencer apenas uma ou algumas.
Abaixo, vamos falar de alguns pontos fundamentais na construção de uma boa marca, como identidade visual, linguagem e gerenciamento estratégico. Tudo isso, no entanto, precisa ser ancorado em uma característica distinta para o seu negócio, um diferencial.
O que pode destacar seu produto ou serviço de outras empresas? Como sua missão e seus valores podem oferecer algo que elas não podem? O que torna o seu negócio único?
Assim como as buyer personas, sua empresa também pode ter um personagem fictício que a represente. Esse perfil é denominado brand persona. Nesse personagem, estará determinado tudo o que torna a marca especial e relevante para o cliente.
Ela vai guiar suas ações de marketing e atendimento, mas também, vai representar o que a destaca no mercado. Após conhecer seu público, a segunda etapa do branding é adaptar o seu rosto ao que ele espera de você.
Identidade visual não é apenas um nome e um símbolo. É a representação mais direta da sua brand persona para o seu público.
Será que sua marca tem esse poder de demonstrar valores, diferenciais e conexão com o público, utilizando apenas elementos visuais? Se você está em dúvida, talvez seja hora de investir em uma nova.
Porém, além de ter uma marca atrativa, é preciso trabalhar com ela da forma certa: com coerência e atração. A gestão da identidade faz parte da gestão de marca.
Isso significa garantir que seu nome e sua paleta de cores sejam sempre representados da forma certa, seguindo uma linha lógica e constante. Aliás, foque essa palavra! Constância na imagem e na mensagem ajudam a fixar a marca na mente do consumidor — um grande passo para o sucesso do negócio.
Outra parte fundamental da sua brand persona é a voz. O ideal é que a linguagem utilizada para marketing e comunicação se aproxime ao máximo daquele com que seu público está acostumado a consumir e a expressar.
Ter uma linguagem adequada não significa apenas usar as mesmas gírias da sua buyer persona. É muito mais do que isso.
Trata-se de entender a forma como essas pessoas interagem com conteúdo na internet e adaptar a produção de acordo com isso. Por exemplo, se o público-alvo gosta de redes sociais mais visuais, como o Instagram, talvez o foco da sua linguagem esteja em fotos e vídeos.
Linguagem, nesse contexto, engloba forma, formato e plataforma. É hora de alinhar todos eles à expectativa do seu cliente.
Storytelling é uma estratégia muito popular atualmente. É quando a empresa investe em uma história para a sua marca na busca dessa conexão emocional tão importante para o sucesso no mercado atual.
Contar histórias, nesse caso, significa aliar a mensagem que você quer passar a um enredo e uma narrativa envolventes, que capturem a atenção do público. É uma tática poderosa para atrair e uma forma segura de fixar a identidade de uma empresa na mente do consumidor.
Um bom branding exige coerência, também, na forma como você interage e entrega conteúdo ao seu público. Da mesma maneira que a empresa precisa encontrar uma voz e uma imagem, deve descobrir os canais e a frequência de comunicação que otimizam a atração e o engajamento na internet.
Nesse caso, o marketing de conteúdo é um importante aliado. Essa estratégia do Marketing Digital para empresas estrutura a produção, a distribuição e o acompanhamento de todas as suas interações com o público, como vídeos, notícias, artigos e tutoriais.
Se a empresa quer estar sintonizada com os gostos e a rotina de seu público, ela precisa, também, abraçar as causas que são importantes para ele. Porém, esse é um assunto delicado. Muitas empresas acenam para causas mais como marketing do que ideologia. Esse tipo de abordagem pode, na verdade, criar uma imagem negativa para a marca.
Então, só aposte nas causas que você e o consumidor compartilham de verdade. Apoie primeiro por princípio, e apenas depois colha frutos em divulgação e fidelização de clientes.
A construção de um branding é constante e interminável. Depois de decidir os parâmetros fundamentais sobre identidade, linguagem e personalidade, é preciso por tudo isso em prática na comunicação diária com sua buyer persona.
Uma dica muito importante é focar os canais que ela mais frequenta. Redes sociais, aplicativos de mensagens, vídeos, informação — sua estratégia vai ser desenhada de acordo com essas determinações.
Assim, você terá mais oportunidades para imprimir sua marca e construir uma presença online consistente, algo que sempre leva a mais visibilidade e conexão.
Depois de construir a brand persona, é hora de se preocupar com a parte estratégica da gestão de marcas: acompanhar indicadores e aprimorar sua imagem, baseando-se em dados. Os KPIs mais relevantes, aqui, serão aqueles relacionados a engajamento: likes, compartilhamentos, respostas positivas e negativas em um conjunto de interações.
É interessante, também, investir em pesquisas para entender a percepção do público à sua nova imagem. Delas, você tira insights que podem levar ao ajuste fino da mensagem, atraindo e convertendo cada vez mais.
Criar um branding de sucesso, geralmente, é um esforço de tomadores de decisões junto ao departamento ou ao parceiro de marketing. Mas a verdadeira gestão de marca é de responsabilidade de todos os colaboradores da empresa. Por isso, vamos terminar nossas dicas apontando três pilares da construção de uma identidade interna para o seu negócio.
Se você está investindo em uma nova marca, não pode vendê-la apenas para o público externo. A verdadeira identidade da empresa deve ser compartilhada por todo seu corpo produtivo. Endomarketing é a estratégia de divulgação e comunicação de uma brand para os próprios colaboradores.
Dê mais atenção a isso e tenha certeza de que eles estão entendendo e incorporando essas novas mensagens. Se nem os funcionários e parceiros estão comprando a ideia, dificilmente ela vai decolar com o consumidor lá fora.
Uma noção interessante sobre branding é pensar que os próprios trabalhadores fazem parte dessa imagem. Eles também são a marca.
Portanto, faça com que eles se sintam assim. Incentive e semeie uma cultura de trabalho relacionada aos valores e à voz da sua buyer persona. Pratique o que você defende.
A parte mais incrível de uma identidade de empresa atrelada à marca é que os próprios colaboradores passam a ter influência em sua voz e sua cara. Então, permita que eles façam isso dando proatividade para quem quer experimentar com a marca.
Ouça sugestões, discuta possibilidades e dê dinâmica à relação funcionário-marca. Assim, é possível criar uma coerência ainda maior entre o que se produz e o que é entregue ao público, além de incentivar a inovação e aumentar a produtividade.
Sim, o branding da empresa tem todo esse poder! Ele pode atrair e engajar mais, destacar sua marca com mais valor no mercado e até unir colaboradores e dar mais eficiência a processos e entrega dentro do negócio.
Para ter uma gestão de marca com esse sucesso, basta conhecer bem seu público, ter clareza nos seus objetivos e estrutura para seguir os passos que apresentamos. Se você tem tudo isso, está pronto para começar!
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