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Startups costumam ser empresas inovadoras, que possuem um modelo de negócio escalável, podendo crescer rapidamente. Esse modelo de empreendedorismo está em alta.
Atualmente, o Brasil já conta com 21 “unicórnios”: startups que captaram recursos no mercado e já são avaliadas em mais de US$1 bilhão. Além disso, a projeção é que, nos próximos 5 anos, o país ultrapasse mais de 100 empresas com esse perfil.
Os dados são uma estimativa da ABStartups (Associação Brasileira de Startups). Entre os “unicórnios” brasileiros mais conhecidos, estão empresas como 99, Nubank e QuintoAndar. Um dos caminhos para as empresas atingirem esse crescimento acelerado é participar de um processo guiado por aceleradoras de startups.
Por isso, neste conteúdo, vamos te mostrar o que é uma aceleradora de startups, como elas funcionam e como conquistar uma para o seu negócio.
As aceleradoras de startups são parceiros de negócios que agilizam o crescimento das empresas. Seu objetivo é fazer com que as empresas menores atinjam uma maior maturidade em pouco tempo, fazendo com que a startup alcance suas metas em um tempo muito menor do que o normal.
Essas metas mudam segundo o modelo de negócio da startup, mas incluem geralmente o desenvolvimento e lançamento ao mercado de um produto ou serviço e alcançar o “break even'' (quando a startup passa a ter receita o suficiente para não depender da injeção de recursos externos), por exemplo.
Quando é firmada uma parceria entre a startup e a aceleradora, a empresa que oferece apoio geralmente disponibiliza uma série de auxílios para garantir o crescimento da startup.
Entre os recursos oferecidos estão:
A duração desse processo pode ser de 3 meses a 1 ano. Em troca desse apoio, a aceleradora se torna sócia dos criadores da startup, já que é firmado um contrato, destinando parte dos lucros da startup para o fundo que atuou na aceleração.
A negociação pode ser feita segundo a expectativa de ambas as partes, variando entre 5% e 10% da empresa. No entanto, geralmente, ambos os lados só recebem algum tipo de lucro quando a própria startup conquista bons resultados e consegue lucrar. Essa relação é chamada de “ganha-ganha”.
Além disso, temos as chamadas rodadas de investimento, um processo comumente utilizado por empresas em estágio mais maduro no negócio, no qual a empresa busca financiamento externo, geralmente de investidores, para impulsionar seu crescimento e desenvolvimento.
A iugu levantou, por meio de um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), R$ 100 milhões em 2022 e R$ 71 milhões em 2023. Esse dinheiro é usado exclusivamente para os clientes realizarem a antecipação de recebíveis via cartão de crédito.
Com essa antecipação, eles acessam antes o dinheiro que já seria recebido parcelado. Assim, é possível cumprir todos os compromissos financeiros, sem a necessidade de recorrer a empréstimos, onde as taxas de juros costumam ser maiores.
Além disso, em 2020, a iugu também recebeu um aporte do Goldman Sachs Merchant Banking, no valor de R$120 milhões.
As aceleradoras de startups estão sempre à procura de novas empresas para firmar parcerias. A escolha de qual startup será acelerada costuma ser feita em um tipo de processo seletivo, conduzido pela própria empresa que cria o programa.
Os critérios para a seleção dessas empresas variam de aceleradora para aceleradora e costumam ser divulgados em chamadas públicas e editais. O ponto fundamental nos processos de seleção, entretanto, é o pitch - ou discurso - de apresentação da startup, feito pelo empreendedor.
Para realizar um bom pitch, o líder da startup deve ter, primeiramente, o seu objetivo de negócio bem claro. Para isso, criar um quadro organizacional com os valores da startup e o seu planejamento estratégico, incluindo os valores, propósito e metas da companhia, pode ser essencial.
Outras dicas que costumam ajudar na hora do pitch são:
A confiança durante um pitch é essencial para demonstrar a qualidade do seu negócio, por isso, quanto mais seguro do discurso o empreendedor estiver, melhor ele conseguirá expor suas ideias.
Embora haja semelhanças entre os dois tipos de relação com as startups, as aceleradoras têm propostas diferentes das incubadoras. A primeira diferença está no perfil das startups escolhidas. As aceleradoras procuram empresas mais bem estruturadas e com um conceito de negócio bem formulado, enquanto as incubadoras aceitam propostas em estágio mais inicial.
Enquanto as aceleradoras trabalham com um perfil abrangente de startups, com pouca ou nenhuma limitação de ramo de atuação, as incubadoras geralmente apostam em startups com modelo de negócio nichado. Os responsáveis pelas iniciativas também costumam ser diferentes.
As aceleradoras, normalmente, são gerenciadas por fundos de investimentos ou empreendedores experientes. Já as incubadoras costumam ser iniciativas de instituições independentes, como universidades ou o poder público.
No Brasil já existem diversas aceleradoras focadas em auxiliar o crescimento das startups. Essas empresas criaram métodos próprios de aceleração e mantêm contato direto com os principais investidores do mercado, facilitando a conexão entre startups e fundos de investimento.
Veja abaixo algumas das principais aceleradoras de startups do país:
A ACE é uma aceleradora de startups sediada no Brasil. Reconhecida por seu papel crucial no ecossistema empreendedor, oferece suporte estratégico, mentoria e investimento para startups promissoras, impulsionando seu desenvolvimento e contribuindo para o sucesso no mercado competitivo.
A Artemisia tem o programa Aceleradora Estação Hack de apoio a startups com impacto e potencial de gerar transformações sociais e ambientais.
A Baita tem programas de aceleração para startups de base tecnológica, com produtos, serviços ou modelos de negócios disruptivos, em fase inicial ou em crescimento.
A Liga Ventures tem projetos para startups terem oportunidades de firmar parcerias e fazer negócios com grandes corporações.
A WOW é uma aceleradora de startups independente, sem vínculo com corporações e com um grupo de 300 investidores anjos espalhados pelo Brasil e exterior.
Uma das características mais importantes dos programas de aceleração de startups é o apoio à gestão, uma vez que os empreendedores e gestores podem enfrentar dificuldades para lidar com as mais diversas questões que aparecem ao liderar uma empresa.
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