Seja para os investidores de primeira viagem ou até mesmo para quem já investe há algum tempo, o Venture Capital é uma modalidade que pode gerar diversas dúvidas, já que é voltada para os perfis mais experientes.
Contudo, ela vem crescendo a cada ano no Brasil. Entre janeiro e junho deste ano, foram US$ 2,92bi investidos em 327 deals.
Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, o Venture Capital ainda se mostra uma opção de investimento vantajosa para quem deseja diversificar o portfólio.
Mas, afinal, o que é o Venture Capital? Quais são as vantagens e como começar a investir nessa modalidade?
Se você quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura do conteúdo até o final!
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O Venture Capital ou, em português, capital de risco, é uma modalidade de investimento focada em empresas de até médio porte, com faturamento baixo, novas no mercado, mas com grande potencial de crescimento. O investimento acontece através da aquisição de ações ou valores imobiliários.
Bastante popular no meio das startups, o objetivo desse tipo de investimento vai além da simples injeção de capital na empresa: há, também, um acompanhamento próximo da gestão do negócio.
No Brasil, os fundos de Venture Capital são conhecidos como Fundos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE), e foram criados e regulamentados pela Instrução CVM 209/94 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Entretanto, por se tratar de investimentos em empresas que ainda estão em estágios iniciais e pouco consolidadas, o Venture Capital é considerado um investimento de risco, podendo gerar altos ganhos ou altas perdas.
Antes de falarmos sobre como funciona o Venture Capital, é preciso entender que esse tipo de aporte permite que o investidor participe ativamente do desenvolvimento da empresa, sugerindo profissionais capacitados para cargos estratégicos e auxiliando na gestão do negócio.
Diante disso, os empreendedores precisam levar em consideração que sócios ou gestores indicados pelos investidores poderão dar orientações e participar da rotina.
Afinal, a ideia é que o negócio cresça rapidamente e se torne sustentável.
Quando isso acontece, os investidores têm mais chances de conseguir um retorno consistente. A empresa, por sua vez, pode abrir o capital e ter ações listadas na Bolsa de Valores.
A partir disso, as ações do investidor podem ser vendidas na B3, e ele pode resgatar sua participação com lucros – fase conhecida como desinvestimento ou “exit”.
As rodadas de investimentos são as principais ferramentas das startups para conseguirem captar recursos e estimular o crescimento.
Nesse estágio, os empreendedores apresentam a ideia a investidores. Se interessados, eles disponibilizam o investimento em troca de uma parte acionária do negócio (equity share).
Divididas em fases, as classificações acompanham o estágio de maturidade do negócio, e podem ser:
Quem ainda está começando a investir pode se perguntar qual é a diferença entre Venture Capital e Private Equity. Afinal, ambos são investimentos de risco.
Entretanto, o Private Equity é um investimento com foco em empresas já consolidadas no mercado. O Venture Capital, por outro lado, foca em empresas emergentes.
Por isso, o Private Equity é considerado um investimento menos arriscado que o VC, uma vez que o capital é injetado em uma companhia mais sólida e com mais tempo no mercado.
Ainda assim, é importante ter em mente que, mesmo no Private Equity, os riscos ainda existem.
Você entendeu o que é Venture Capital e ficou interessado em investir?
Antes de tudo, é preciso ter um mente que os investimentos em Venture Capital podem ser feitos da seguintes formas:
Vale notar que o investimento nos FIPs é permitido apenas para investidores experientes e qualificados, que são aqueles que possuem mais de R $1 milhão em investimento.
Outro ponto fundamental é que, para investir em Venture Capital, é preciso ter uma visão ampla e analítica sobre as mudanças macroeconômicas, levando em consideração as estimativas de crescimento, necessidades e oscilações do mercado e do consumidor.
Além disso, os investimentos em Venture Capital possuem altos custos, o que costuma afastar as pessoas físicas dos aportes, já que os valores iniciais costumam ser altos.
Neste post, falamos sobre Venture Capital e as principais informações sobre esse tipo de investimento.
Agora, será muito mais fácil entender o seu modelo de negócios e qual é o melhor aporte para ele.
Dessa maneira, você conseguirá levar a empresa a outro patamar, fortalecendo as bases e investindo em tecnologias.
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