A expansão de negócios que apostam na internet, apps e SaaS está se mostrando uma oportunidade incrível para quem quer empreender. Porém, o que possibilitou a viabilidade de serviços do tipo? No centro dessa mudança, está a simplificação de ferramentas para lidar com a precificação na economia recorrente.
Neste artigo, entenda como essa escolha pode definir seu sucesso, quais são os principais modelos de precificação e ainda descobrir qual é o melhor para o seu negócio.
Boa leitura!
A tecnologia trouxe novas possibilidades para negócios de todos os tamanhos criarem modelos flexíveis de precificação, atraírem mais clientes e garantirem mais receita.
No entanto essa abertura trouxe, também, mais concorrência. Não basta um bom preço ou um bom serviço para se destacar: é preciso criar condições de pagamento que sejam convidativas e se alinhem com as rotinas do público-alvo que você deseja atingir.
Sim, hoje em dia, o modelo de precificação pode definir o sucesso ou fracasso de uma empresa. Quando ele não pega, é difícil converter e manter clientes. Quando você acerta, torna a própria forma de pagamento uma vantagem no mercado.
Portanto, o papel de empreendedores, gestores e diretores, principalmente nos negócios que estão começando, é entender os modelos disponíveis e descobrir, dentro de suas possibilidades, quais deles são mais viáveis para colocar em prática.
Depois disso, basta muita experimentação e pesquisa para encontrar os valores certos e pronto: sua empresa terá um grande formato de negócio em mãos e poderá utilizar essa base como plataforma para conquistar um nicho inteiro.
Para fazer uma escolha sobre qual formato de cobrança é mais viável para o seu negócio, é preciso entender os modelos mais praticados e eficientes de recorrência no mercado atual. A seguir, veja quais são.
Modelo mais direto e simples de precificação recorrente de serviços, é quando existe uma assinatura única em regime de mensalidade disponível para todos os clientes.
A maior vantagem da modalidade fixa é a facilidade de gerenciar as finanças. Como existe apenas um plano, você consegue prever o faturamento a médio e até a longo prazo levando em conta sua taxa de conversão e descontando o churn.
Por outro lado, na precificação fixa, você acaba por padronizar muito sua base e ter mais dificuldade de criar diferenciais competitivos.
Dessa forma, o modelo é mais indicado para negócios que estão iniciando e ainda querem validar seu produto no mercado com uma parcela do que pretende ser sua entrega mensal.
A assinatura por camadas é um passo além do modelo fixo, quando você parte do primeiro plano de precificação e cria os chamados tiers — vantagens e incrementos condicionados a um valor recorrente maior.
A vantagem para o consumidor, nesse caso, é poder adaptar o custo da assinatura à sua necessidade. Os serviços como Netflix são um exemplo: você tem o valor básico, mas pode pagar adicionais para ter qualidade maior de streaming ou quantidade maior de telas simultâneas.
Para a empresa, o benefício é tanto financeiro como de fortalecimento de marca. Além de ser um chamariz, os planos premium dão uma sensação de exclusividade para seus assinantes, funcionando como um agregador de valor na percepção de mercado.
A precificação por consumo é um modelo mais tradicional (principalmente em empresas de telefonia fixa e água) e não são mais tão comuns na atualidade.
Nela, toda a recorrência está atrelada ao que é consumido, não havendo um pacote básico pré-contratado.
Ou seja, é uma assinatura sem piso ou teto. É uma vantagem para consumidores que querem um controle fino sobre seus gastos, mas nem tanto para a empresa — que fica sem previsibilidade sobre a receita para se planejar para o futuro.
O modelo freemium é, na verdade, uma camada que pode utilizar qualquer uma das precificações acima e ficou muito popular principalmente nos aplicativos de celular.
Nele, você tem sua cobrança recorrente para o serviço, mas as funções básicas são disponibilizadas gratuitamente. Um exemplo são os apps de música, que permitem a utilização limitada e com anúncios a não ser que o cliente pague uma assinatura.
A grande vantagem no freemium é que o cliente testa o serviço sem a barreira de se comprometer com um pagamento inicial.
Se você tem uma entrega de qualidade e com grande experiência, torna o produto o seu próprio divulgador.
Contudo, é preciso ter um bom equilíbrio entre o que você oferece de graça e o que está por trás da assinatura. Se a parte free for muito limitada, pode afastar clientes. Se a parte premium for insuficiente, pode desmotivar a assinatura.
Definidos os principais tipos de precificação em recorrência, você já deve estar pensando em qual deles funciona melhor para você.
Infelizmente, não existe uma resposta que funcione em todos os casos. Isso depende do tipo de serviço, do perfil de público-alvo, das suas aspirações e capacidade de entrega.
Portanto, introduza essas informações no seu plano de negócio. Faça previsões de como funcionaria, quais seriam os custos e o possível retorno adotando cada um deles.
Quem sabe não é uma boa ideia começar simples, com uma assinatura fixa, e testar a resposta do público? Ou o seu serviço já comporta camadas e planos que deem mais poder de escolha aos seus clientes?
Esse é o tipo de pergunta a ser respondida antes mesmo de realizar o negócio ou de pivotar, ou seja, criar um modelo dentro da empresa já existente.
Seja qual for a sua necessidade e seu desejo para o futuro, a precificação na economia recorrente é uma escolha que exige cuidado, mas que, quando colocada em prática do jeito certo, se torna uma garantia de sucesso.
As possibilidades são ainda maiores quando você conta com sistemas e ferramentas que implementam e gerenciam esse tipo de controle financeiro. Com apoio tecnológico e visão objetiva de mercado, você tem tudo para crescer!
E aí, curtiu a nossa conversa sobre os modelos de precificação na economia recorrente? Então, que tal contar com a tecnologia para impulsionar o seu negócio?
Conheça as soluções de cobranças recorrentes da iugu e fale com os nossos especialistas.