Métricas para startups: as top 8 em que você deve ficar de olho

Escrito em 24 de Abril de 2020 por Renato Ribeiro

Atualizado em 24 de Agosto de 2023

Conhecer métricas para startups é um processo fundamental para todo gestor de sucesso. Isso porque, por meio delas, é possível acompanhar a evolução de seu modelo de negócio, saber quais setores devem ser priorizados e que medidas podem ser descartadas. 

Para saber quais são as principais métricas para startups e, assim, dar um grande passo para fazer o seu negócio decolar, basta seguir com sua leitura! 

Métricas para startups que você não pode perder de vista: top 4

Confira agora algumas das principais métricas para startups em que você deve prestar muita atenção. 

1. Receita Mensal Recorrente (MRR)

A Receita Mensal Recorrente nada mais é do que uma métrica que mede o seu faturamento mensal. Bastante recomendada para empresas que trabalham com sistema de cobrança recorrente, com essa métrica, é possível ter uma previsão do status financeiro de seu negócio em curto e médio prazo. 

A sigla MRR significa Monthly Recurring Revenue e, de forma geral, indica a soma de assinaturas de uma companhia. Por exemplo, um clube de assinaturas pode apresentar, mensalmente, 50 clientes que pagam uma mensalidade no valor de R$ 250,00. Logo, a receita mensal recorrente desse negócio é de R$ 12.500,00. 

2. Custo de Aquisição de Cliente (CAC)

O CAC é, sem dúvida, umas das principais métricas para startups. Isso porque, como o próprio nome indica, ela determina o custo de aquisição de cada cliente. Logo, por meio desse indicador, é possível saber se o seu negócio está gastando mais para trazer novos clientes do que lucrando com eles. 

Para chegar ao valor do CAC, é preciso estipular os recursos aplicados em marketing e em vendas e, assim, dividi-los pela quantidade de clientes obtida em um determinado tempo. 

Por exemplo, vamos imaginar que sua empresa invista R$ 2.000,00 na área de vendas e marketing para ganhar novos compradores. Para ter um equilíbrio nessa conta, é preciso que os clientes paguem esses R$ 2.000,00 investidos. 

3. Lifetime Value (LVT)

O Lifetime Value é um indicador que mostra o valor de um cliente, ou seja, estipula seu ciclo de vida. De forma simples, ele indica quanto um cliente gasta, em média, com sua assinatura durante todo o período em que ele se relaciona com seu negócio. 

Vamos imaginar que o CAC analisado seja de R$ 2.000,00 e que o LVT seja de R$ 1.700,00. Considerando esse cenário, é fácil presumir que a sua startup não está apresentando lucro, certo? Logo, se mantiver esses valores, dificilmente terá a sustentabilidade necessária para evoluir. 

4. Número de clientes perdidos (Churn)

O churn reflete o número de clientes que cancelou a sua assinatura. Essa é uma das principais métricas para startup, porque o seu conhecimento é fundamental para que o gestor aplique as medidas necessárias para reverter um valor negativo. 

Para chegar a esse valor, a conta é simples. Basta dividir o número total de clientes que cancelou pela soma de assinantes ativos da base e multiplicar esse valor por 100.

Por exemplo, imagine que o seu negócio tenha uma base de clientes de 100 mil e que o número de cancelamentos tenha sido de 7 mil. O churn, nesse caso, é de 7%. 

É óbvio que o ideal é que essa taxa seja a mais baixa possível. Porém, como os cancelamentos são naturais em um negócio, é importante que esse índice não ultrapasse os 7%. 

métricas para startups

Crédito: Freepik

Está começando agora o seu negócio? Então, não deixe de ler: “Como estruturar uma startup: Tire todas as suas dúvidas sobre o tema!”

Métricas para startups: + 4 essenciais para aplicar 

Confira agora mais quatro métricas para startups importantes para aplicar em seu negócio

1. Conversão de demonstrativos em assinaturas

Para promover um negócio, o oferecimento de trials (o uso gratuito de um recurso) é uma estratégia bastante usada. Nesse contexto, é claro que conversão da quantidade de demonstrativos em assinaturas nunca é de 100%. No entanto, essa porcentagem não pode ser muito baixa. 

Sendo assim, é preciso avaliar a quantidade de clientes que utilizou o trial, mas que não adquiriu o serviço. Desse modo, é recomendado estudar o perfil desses clientes para, assim, aplicar estratégias de marketing mais eficientes. 

2. CPV e CSP

Entre as principais métricas para startups, duas são fundamentais:

  • CPV (Custo do Produto Vendido): que indica a divisão entre o valor da venda com os recursos aplicados na produção do produto;
  • CSP (Custo do Serviço Prestado): que engloba os valores gastos com mão de obra, impostos, custos logísticos e de pessoal, entre outros. 

Esses indicadores são importantes porque ajudam que o empresário saiba, com precisão, o valor de seu produto. Logo, com esse dado em mãos, é possível estabelecer o seu preço justo no mercado. 

3. Burn Rate

O burn rate também é chamado de “taxa de queima de dinheiro”. Sendo assim, como o próprio nome indica, esse índice revela a velocidade de gasto de suas reservas em relação aos investimentos e custos de um determinado período. 

Para realizar  esse cálculo, é comum diminuir o balanço financeiro do fim do ano com o balanço financeiro de seu início. 

4. Break Even Point

O Break Even Point, também chamado de Ponto de Equilíbrio, é um indicador que mostra exatamente o momento em que sua startup equilibrou suas finanças. Ou seja, essa métrica indica que sua empresa já está conseguindo se bancar sozinha, pois as suas receitas e suas despesas estão equilibradas.

Quer saber um pouco mais sobre métricas de startups? Então, assista ao vídeo abaixo: 

 

 

Como aplicar essas métricas com inteligência e segurança?

Para aplicar essas métricas com inteligência e segurança, é preciso lançar mão de algumas alternativas. Uma delas é contratar uma plataforma que automatize seus processos financeiros. Isso porque, por meio desse recurso, é possível padronizar suas atividades operacionais e identificar gargalos. 

Além disso, esse tipo de ferramenta promove o seu fluxo de caixa, padroniza o seu estoque e também o ajuda a reduzir a inadimplência. 

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Crédito da foto de capa: Freepik

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