O início de uma carreira em programação é cheio de dúvidas. Uma das mais comuns é sobre qual sistema operacional utilizar. Entre Linux ou Windows, qual escolher?
A verdade é que ambos terão pontos positivos e negativos para desenvolvedores.
Sendo assim, escolher o sistema operacional mais confortável para trabalhar pode auxiliar no dia a dia, dando acesso a ferramentas mais adequadas para o seu trabalho.
Se você quer saber se Linux ou Windows é o melhor sistema operacional para desenvolvimento de softwares, continue a leitura deste artigo que te explicamos tudo.
Antes de decidir por programar em Linux ou Windows, é importante analisar alguns pontos importantes dos dois sistemas operacionais.
Essa decisão é fundamental para garantir que a sua máquina terá os recursos necessários para o seu dia a dia de trabalho como programador, com suporte para os softwares de desenvolvimento, boa performance e usabilidade profissional de hardware e softwares.
Logo na interface já é possível encontrar claras diferenças entre os dois sistemas.
Enquanto as versões do Windows seguem um padrão, com recursos atualizados a cada versão, o Linux não tem um padrão definido.
Por ser um software livre, a interface do Linux vai depender da personalização do usuário, ou da versão que você escolheu utilizar.
Os recursos de hardware são bem similares em ambos os sistemas.
Ou seja, para configurar e utilizar interfaces Thunderbolt, SSDs de alta velocidade, drivers para placas gráficas e redes sem fio, você provavelmente terá o suporte necessário nos dois sistemas operacionais.
Nesse caso, entre Linux ou Windows, podem ter diferenças em recursos como suporte aos lançamentos de processadores Intel e AMD, e também em questões de segurança, como a autenticação biométrica.
Se esses são pontos importantes para você, confirme se o sistema operacional escolhido possui o suporte necessário.
Quando falamos em segurança, privacidade e vazamento de dados, as diferenças aumentam um pouco mais na escolha entre Linux ou Windows.
No Windows, há uma concentração maior de malware e ciberataques diários, já que esse é o sistema operacional mais utilizado no mundo, tanto por profissionais de TI, como por leigos.
Além de ser um alvo mais evidente dos invasores, o Windows tem regras de privacidade que são de difícil entendimento para quem não tem familiaridade com Segurança da Informação, utilizando dados para relatórios internos (anonimizados) e cláusulas sobre a utilização do sistema.
Já no Linux, por sua natureza open source, é possível encontrar versões com mais reforço na segurança.
O sistema também oferece maior liberdade para o usuário definir o que quer compartilhar e como irá utilizar o sistema operacional.
Sendo assim, embora existam vírus específicos para Linux, a personalização da sua versão pode dificultar que a sua máquina seja infectada em uma tentativa de golpe mais simples.
Enquanto o sistema Windows tem versões bem conhecidas, como o Windows 11, Windows 10 (home e pro), etc., as versões do Linux não são tão simples.
Para encontrar a versão mais recente do Windows, basta acessar o site da Microsoft e adquirir o software.
Já no caso do Linux, por ser uma plataforma de uso livre, diferentes usuários podem disponibilizar as suas versões personalizadas do sistema operacional, ou versões de distribuição (distro).
Entre as mais conhecidas, podemos citar:
Todas essas versões são sistemas operacionais Linux completos. O que muda são as distribuições e formas de instalação e uso. Entre os sistemas citados, todos utilizam o kernel Linux como base.
As diferentes distros também oferecem particularidades em perfil, interface, suporte e atualizações.
Os dois sistemas estão em constante evolução, oferecendo versões atualizadas e corrigidas. Porém, esse processo acontece de formas bem diferentes.
Enquanto os updates do Windows acompanham a arquitetura interna do sistema, requerendo a imobilização da máquina para instalar a atualização, as atualizações do Linux são um pouco menos invasivas e inconvenientes.
Já quando falamos em suporte, ambas as plataformas oferecem fóruns para os usuários buscarem soluções para os seus problemas.
O que muda é que cada distro do Linux terá um fórum diferente, e dificilmente você encontrará suporte em português.
Nesse ponto, as diferenças dos sistemas são ainda mais drásticas, por terem distribuições totalmente diferentes.
Para utilizar o Windows, algumas máquinas podem ser compradas já com o sistema instalado e sem custos adicionais. Porém, para adquirir a versão Pro, a licença custa a partir de R$ 1.099.
No caso do Linux, algumas marcas vendem computadores com a versão Ubuntu instalada, mas caso esse sistema não seja o seu preferido, todas as distros são gratuitas.
Aqui, é preciso ter alguns cuidados. Alguns softwares não são desenvolvidos para todos os sistemas operacionais.
Nesse caso, é preciso analisar se os programas mais importantes para o seu trabalho estão disponíveis no OS que você escolher.
Mas, se você já decidiu qual sistema utilizar e precisa de um software indisponível, sempre pode recorrer ao uso de máquinas virtuais, que simulam o sistema operacional necessário.
Nesse caso, as máquinas virtuais estão disponíveis tanto para simular Windows, Linux e até mesmo versões do MacOS.
Agora que você já sabe os principais pontos a serem considerados na hora de escolher o seu sistema operacional, vamos analisar as vantagens e desvantagens de programar com Linux.
Explicados os pontos mais fortes e fracos do Linux, conheça as vantagens e desvantagens de programar com Windows.
Entre as comunidades de desenvolvimento de software, é muito comum que os programadores utilizem o Linux, ou o MacOS. O Windows vem em um terceiro lugar.
Isso acontece porque o macOS é muito utilizado por desenvolvedores ao redor do mundo, além de ser um sistema com amplo investimento em desempenho e segurança.
Isso facilita que ele tenha os pontos fortes do Linux, com uma boa distribuição de softwares.
Em seguida, o Linux é o segundo mais utilizado, sendo o preferido de desenvolvedores mais experientes.
E a recomendação é, inclusive, de que ele seja utilizado por usuários que já têm uma vasta experiência em programação.
Por fim, o Windows fica em desvantagem por ser um sistema de utilização mais “casual”, o que pode acarretar diversos erros e travamentos, o que atrapalha o trabalho do desenvolvedor.
Sendo assim, cada sistema terá seus pontos mais fortes e fracos, e atenderá a diferentes necessidades. O que podemos aconselhar, então, é que você utilize o mesmo sistema em que o seu software irá rodar.
Se você programa softwares para rodar em Windows, trabalhe com Windows. O mesmo vale para os outros sistemas operacionais.
A prioridade é a funcionalidade do software, que deve rodar em todos os sistemas designados, e não só na sua máquina.
Gostou do tema e quer se aprofundar ainda mais sobre outros assuntos relacionados a programação? Confira o nosso artigo sobre Git e conheça as vantagens da ferramenta.