Ao se decidir pelo mercado de trabalho da engenharia de software, é comum ter dúvidas sobre qual área se especializar.
O mercado de trabalho continua em expansão, com vagas para profissionais freelancers e contratados por agências, de desenvolvimento ou não.
Entre as mais diversas, há três que muitos profissionais ainda têm dificuldades para entender suas diferenças e qual opção se identifica mais: Front-End, Back-End e Full Stack.
São três especializações que se conversam, mas que passam longe de serem a mesma coisa. E por isso é importante conhecer a fundo cada uma e quais são as suas vantagens e desvantagens.
Quer entender mais sobre qual carreira de desenvolvimento seguir? Continue lendo este artigo e tire suas dúvidas.
Primeiramente, o mais importante é saber a diferença entre um desenvolvedor Front-End e um Back-End, e só então passar para o que é o Full Stack.
O Front-End é quem executa a apresentação de produtos digitais, web ou mobile. O profissional Front-End trabalha em conjunto com os designers UX e UI, a fim de desenvolver a melhor experiência para o usuário.
Porém, o desenvolvedor Front-End não precisa ser ou entender de design a fundo. O seu trabalho é programar a interface, garantindo o funcionamento de todos os elementos visíveis e interativos para o usuário.
Já o Back-End é responsável pelo funcionamento do banco de dados do sistema, além de realizar integrações webservices e a gestão de segurança do código.
É imprescindível também que o desenvolvedor Back-End esteja familiarizado com as regras de negócio e principais tecnologias de desenvolvimento web e mobile.
É impreciso dizer que o Full Stack seria como a junção do Back-End e Front-End. Mas não é difícil encontrar vagas que confundam os conceitos.
Na prática, o profissional Full Stack trabalha com os dois lados e precisa ter noções amplas de servidor e interface.
Porém, assim como as áreas complementares, o desenvolvedor Full Stack também deve se especializar como tal, a fim de atuar como a ponte entre o Back-End e o Front-End.
As vagas desse setor são geralmente oferecidas de acordo com o nível de conhecimento necessário.
É possível encontrar, para os três casos, vagas do nível Junior ao Sênior.
A identificação também é, muitas vezes, clara com o que é esperado do profissional.
Você pode encontrar vagas que tenham o título em português, como “desenvolvedor back-end”, ou em inglês, como “front-end developer”.
Porém, é preciso ter entendimento básico sobre as funções de cada profissional para não cair em pegadinhas.
Algumas empresas e sistemas de recrutamento costumam confundir os conceitos. Ou buscam por um profissional Full Stack para “economizar” e ter um profissional só, ao invés de dois.
Mas no dia a dia, essa prática é insustentável e não deve ser encorajada pelos profissionais da área.
A carreira de Back-End oferece oportunidades de crescimento na área, com níveis de conhecimento e hierarquia organizacional.
O profissional Back-End pode trabalhar como freelancer, em agências de desenvolvimento ou como profissional especialista dentro de uma empresa que necessita de gerenciamento de banco de dados e desenvolvimento de código.
Os valores podem variar bastante, dependendo da região geográfica e nível de conhecimento.
Atualmente, a média do salário para desenvolvedor Back-End está entre R$ 3.500 para profissionais de nível Junior e pode chegar até R$ 14.000 para profissionais de nível Sênior.
Também é possível encontrar vagas de estágio, que pagam em média R$ 1.500 por mês.
É esperado que o desenvolvedor Back-End tenha conhecimento de pelo menos uma linguagem de programação de servidor.
Outros conhecimentos necessários incluem:
A carreira do desenvolvedor Front-End também oferece vasta oportunidade e pode avançar pelos níveis de conhecimento do profissional.
Assim como em outras áreas de desenvolvimento, o programador Front-End pode trabalhar de forma independente, quando contratado diretamente pelo cliente, ou em agências e empresas que têm necessidade de desenvolvimento de interface.
O salário médio de um desenvolvedor Front-End pode variar muito, dependendo da cidade e nível de conhecimento.
As vagas para profissionais de nível Junior começam em R$ 2.000, enquanto vagas Sênior podem pagar até R$ 13.000 por mês.
As vagas de estágio para Front-End pagam em média R$ 1.500 por mês.
É esperado que o profissional Front-End tenha, ao menos, conhecimento básico de interface e conceitos de UX/UI.
Os principais requisitos são:
O mercado conta com muitas vagas disponíveis para desenvolvedores Full Stack.
Por ser um profissional capaz de entender do back ao front-end, o desenvolvedor Full Stack se faz essencial em projetos grandes e pequenos.
Da mesma forma que acontece com as outras áreas, o profissional Full Stack pode trabalhar como freelancer ou como membro fixo em uma equipe de desenvolvimento.
Por ser um profissional que precisa de mais experiência, com pleno conhecimento de Back-End e Front-End, o salário inicial é mais alto que nos outros setores.
Em uma pesquisa rápida, é possível encontrar salários que vão de R$ 5.000 a R$ 15.000 mensais.
Além de conhecer o essencial do trabalho dos profissionais de Back-End e Front-End, o desenvolvedor Full Stack deve ter habilidade com as seguintes frentes:
Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, sendo mais vantagens por serem setores que continuam em amplo crescimento de oportunidades.
Porém, a melhor opção será sempre a em que você tem mais habilidade em desenvolver.
Uma alternativa é começar pela qual você já tem facilidade em aprender e investir nela.
Seja para ser especialista nessa carreira ou com objetivo de migrar no futuro, para investir em Full Stack ou outra profissão, é importante buscar sempre por cursos e especializações que irão agregar no seu conhecimento como profissional.
Dessa forma, é mais fácil encontrar o melhor caminho e desenvolver cada vez mais a sua carreira.