As fraudes no e-commerce no Brasil são responsáveis pela insônia de muitos empreendedores desse modelo de negócio. É comum ver noticiários com informações sobre o uso indevido do cartão de crédito, o que gera transtorno tanto para o negócio quanto para o consumidor.
Infelizmente, essa é uma ação inescrupulosa e frequente no comércio eletrônico, causando prejuízo financeiro para muitos lojistas que, sem meios de comprovar a ação fraudulenta, são penalizados com a desconfiança dos usuários.
Neste post, você vai conhecer as 7 maiores fraudes no e-commerce brasileiro e contar com dicas para criar mecanismos de defesa e, dessa forma, aumentar a proteção do ambiente virtual, garantindo uma experiência agradável e segura ao cliente.
Assim como existem muitos profissionais empenhados em desenvolver soluções tecnológicas que atendam aos mais variados segmentos atuantes em ambiente online, também existem aqueles que estudam continuamente um meio de levar vantagem de forma ilícita.
A comercialização de produtos e serviços por meio virtual proporcionou aos consumidores benefícios como agilidade, economia e comodidade. O objetivo das vendas pela internet é exatamente permitir que facilidades como essas estejam ao alcance de todos.
A mudança no comportamento de compras — um público cada vez mais exigente e volúvel — fez da transformação digital uma aliada para aumentar o potencial de vendas. Com as lojas virtuais, o consumidor já não perde tempo com processos burocráticos e filas de espera.
Para que os consumidores tenham acesso ao ambiente virtual, a loja precisa disponibilizar uma plataforma, em que são realizadas as compras, os pagamentos — tudo online. Em seguida, ela providencia a entrega no endereço informado pelo usuário.
É nesse momento que os fraudadores tentam invadir o sistema para obter informações que possam ser utilizadas na hora ou posteriormente. A vulnerabilidade pode surgir a partir de um servidor com hospedagem insegura ou um site sem comunicação criptografada.
Cuidar da segurança é fator primordial para garantir a permanência do negócio no mercado. Muitas lojas com boas chances de sucesso e crescimento amargam a dor de fechar as portas quando perdem a credibilidade em função da fragilidade sistêmica.
Admitir o Brasil como um dos países com situações recorrentes de fraudes não é uma das mais agradáveis constatações. Os índices de ações por má-fé são crescentes e chegaram ao e-commerce de forma avassaladora.
A maioria acontece por meio do cartão de crédito, o que faz aumentar os percentuais do chargeback (indicador de cancelamento e pedido de estorno de uma venda realizada com cartão) e impacta a gestão financeira da própria loja.
Conheça as 7 maiores fraudes praticadas no Brasil.
A hora do checkout (efetivação do pagamento) é propícia para as tentativas de ações fraudulentas. Para finalizar a compra, o usuário precisa informar os dados pessoais e do cartão de crédito, além do código de verificação (CVV).
Se a plataforma não dispor de um sistema antifraude com travas de segurança e rastreabilidade para reconhecer o IP e a localização geográfica de quem está realizando a compra, certamente será difícil identificar atitudes suspeitas para tomar as providências cabíveis.
Adotar a estratégia de registro de dados dos clientes com informações sobre as últimas compras, vai ajudar a conhecer melhor o comportamento de compras do usuário e monitorar em caso de suspeita de fraude.
O que não falta no mercado são hackers dedicados a descobrir as senhas dos usuários. Quando isso acontece, o invasor utiliza a senha para entrar no sistema e alterar os endereços de entregas dos produtos adquiridos.
Essa prática gera transtorno para ambas as partes e demora a ser percebida. O cliente insatisfeito com a demora da entrega, não percebe que pode ser vítima de uma fraude. O e-commerce, por sua vez, vai absorver o prejuízo — com a mercadoria não entregue, a empresa será obrigada a devolver o valor ou enviar novo produto ao comprador.
O roubo dos dados do usuário permite que o cyber criminoso se passe por ele e efetue transações nos e-commerces, principalmente naqueles em que os dados estão salvos para compras futuras.
Informações pessoais como nomes, endereços, e-mail ou informações de cartão de crédito ou conta bancária são as mais visadas pelos fraudadores. De posse desses dados, eles assumem a conta do consumidor.
A fraude mais comum do mercado: o fraudador se apodera dos dados do cartão de crédito e efetua compras em nome do usuário, fornecendo o endereço para entrega e recebendo normalmente.
O proprietário do cartão só vai perceber a ação inescrupulosa quando a fatura do cartão de crédito chegar e ele identificar que não gerou o débito. A sequência é, normalmente, o chargeback e um lojista com prejuízo duplo. Além de não retornar o produto para o estoque, não haverá pagamento.
Essa fraude, na verdade, é um comportamento de má-fé do próprio usuário que realiza a compra, recebe o produto e contesta os valores cobrados na fatura alegando não que fez qualquer compra no e-commerce.
O consumidor tem até 180 dias para contestar os valores cobrados na fatura e é exatamente o que ele faz. Monitorar o usuário que tem o hábito frequente de questionar as compras pode ajudar a detectar se trata de um adepto à auto-fraude.
É a fraude no e-commerce que se vale de phishing (tentativas de obtenção de informações pessoais) para enganar o usuário. Ao entrar em um e-commerce para realizar compras, o cliente pensa que está utilizando o site verdadeiro.
Entretanto, trata-se de uma espécie de máscara com a mesmo formato e identidade visual do original. Sem saber que está sendo direcionado a um ambiente fraudulento, o usuário procede com as compras e acaba fornecendo, involuntariamente, os dados pessoais e financeiros.
O uso de um cartão de crédito falso, mas com dados verdadeiros dos usuários caracteriza a fraude limpa, que tem esse nome pelo fato de não se valer de informações clonadas da vítima.
É mais um tipo de fraude que pode gerar a contestação do usuário em relação ao valor cobrado na fatura, sob a alegação de não ter realizado a compra e o temido chargeback. O e-commerce é o maior prejudicado, pois também nesse caso ficará sem o produto e sem o recebimento.
A seguir, algumas medidas que podem ser adotadas para inibir as ações fraudulentas e proteger tanto o e-commerce quanto os consumidores. Além de aumentar a credibilidade e a referência no mercado, proporcionar um acesso seguro pode garantir maior rentabilidade e lucro com:
Como dissemos, a segurança e a comodidade de acesso para o consumidor são fatores essenciais para ganhar visibilidade e se tornar referência no mercado, mas prevenir as ações de fraudes no e-commerce é também uma forma de proteger o próprio negócio.
Se este post foi interessante para você, leia agora mesmo um conteúdo sobre os desafios para aumentar a taxa de conversão em loja virtual.