Os pagamentos por aproximação, também chamados de contactless, têm se popularizado no Brasil. Nesse tipo de transação, o cliente não precisa inserir o cartão na maquininha de loja, e nem digitar sua senha no aparelho.
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Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), essa modalidade de pagamento foi utilizada 587 milhões de vezes no Brasil em 2020. O índice representa um aumento de 374% em relação ao ano de 2019.
Em 2021, a Abecs já registrou um aumento de 700% nos pagamentos por aproximação, apenas no primeiro semestre.
Essas transações devem continuar crescendo nos próximos anos, seguindo uma tendência de digitalização dos pagamentos, conforme o mercado adota cada vez mais tecnologias para facilitar a relação entre consumidores e lojas.
Mas você sabe como funciona o contactless e quais são os recursos que garantem a sua segurança e confiabilidade? Veja abaixo as informações que trouxemos para você entender melhor essa solução.
Os pagamentos contactless são feitos, geralmente, utilizando a tecnologia NFC (Near Field Communication - em português, comunicação por campo de proximidade). Ao aproximar um cartão equipado com essa tecnologia de uma maquininha que também a possui, a transação é realizada automaticamente, sem a necessidade de inserir uma senha.
No entanto, a distância entre o cartão e o aparelho deve ser pequena, de até no máximo 10 centímetros, já que esse é o alcance máximo da tecnologia aplicada. Além disso, caso haja dois cartões próximos à maquininha ao mesmo tempo, a transação pode ser suspensa.
Mas fique atento: esse tipo de transação geralmente possui limites específicos, que são definidos pelas instituições que emitem os cartões. Em alguns casos, por exemplo, o máximo disponível para essa modalidade de pagamento é R$ 200,00 por transação.
Segundo as empresas que gerenciam os métodos de pagamento, o contactless é uma ferramenta segura. Além do limite de valor por transação e o bloqueio automático de compras caso haja dois cartões, há outras ferramentas que aumentam a segurança.
Nesse modelo de pagamento, as informações confidenciais, como as senhas dos usuários, não são armazenadas nas máquinas, o que aumenta a privacidade de quem realiza os pagamentos.
Outra tecnologia utilizada nesse processo é a criptografia.
Sempre que uma transação é feita, o sistema gera uma nova criptografia, que “esconde” os dados envolvidos no processo. Essa proteção muda todas as vezes que um pagamento é realizado, o que dificulta possíveis vazamento de informações, por exemplo.
Além disso, as transações via NFC são mais rápidas do que o modelo tradicional, o que diminui a possibilidade de que haja algum tipo de interferência no processo.
É preciso, no entanto, zelar pela segurança física dos cartões que possuem essa tecnologia. Em caso de roubo ou perda, efetue o bloqueio rapidamente nos canais de atendimento da conta.
Alguns bancos permitem que o usuário faça um bloqueio temporário enquanto procura o cartão (o que pode ser revertido facilmente depois). Dessa forma, não é preciso cancelar o cartão imediatamente - e nem solicitar um novo.
O NFC, tecnologia utilizada para realizar pagamentos sem inserir senhas ou encostar os cartões, também está presente em aparelhos como smartphones e smartwatches.
Para utilizar, basta instalar e habilitar os aplicativos de carteira digital nos aparelhos ou gadgets escolhidos. O pagamento será processado pelo cartão de crédito ou débito previamente cadastrados para esses meios.
Você pode ver com o seu banco se essas plataformas estão disponíveis para sua conta.
Além do contactless, surgiram também outras modalidades bastante modernas para realizar pagamentos digitais.
Entre as novas modalidades de pagamento está o Pix - que funciona exatamente como uma transferência bancária, mas sem as taxas de DOC e TED, por exemplo, necessitando também de menos informações para concluir a transação.
Outra vantagem do Pix é a sua agilidade, uma vez que o pagamento é compensado em apenas alguns instantes, diferentemente de outros métodos mais tradicionais.
O pagamento por QR Code é uma boa opção para quem deseja evitar a maquininha. Com esse recurso, que funciona como se fosse um código de barras, o cliente pode transferir o valor diretamente para a conta bancária do lojista.
Na prática, é preciso abrir o app do seu banco, escolher a modalidade de pagamento (Pix, cartões, débito em conta, etc), escanear o QR Code e enviar o valor.
Para o estabelecimento, é necessário contar com as soluções de uma empresa de pagamento, que oferece a tecnologia necessária para que seja possível oferecer aos clientes as formas mais modernas de efetuar pagamentos.
As principais vantagens do pagamento via QR Code para os consumidores são a agilidade - uma vez que dispensa a necessidade de uma maquininha de cartões com internet, por exemplo - e também a segurança, pois essas transações também são protegidas por criptografia.
Para os lojistas, além de dispensar o uso de maquininha, o pagamento via QR Code permite que o comerciante receba diretamente em sua conta bancária em um curto prazo, dependendo do acordo realizado com o serviço de da plataforma de pagamentos.
Essas e outras novidades do mundo dos pagamentos, que surgem a todo momento no mercado, estão sempre sendo abordadas de maneira descomplicada em nosso blog.
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