Que tal começarmos este artigo propondo uma reflexão? Como consumidor, quantas transações você já fez usando uma chave aleatória Pix? Provavelmente, muitas, já que o meio de pagamento é uma tendência consolidada no Brasil, movimentando mais de R$17,2 trilhões em 2023 — um número recorde — e a chave aleatória é uma forma de manter os dados do recebedor seguros.
Agora, volte a pensar como gestor de negócios e nos diga: diante de um volume expressivo como este, você entende a necessidade de oferecer o Pix como um método de pagamento na sua empresa, certo? Será que, para o seu negócio, faz sentido usar o código aleatório para transações na modalidade?
Entender a importância do Pix e começar a refletir sobre as formas de otimizar seu uso é o primeiro passo para se manter competitivo no mercado, uma vez que a alternativa traz mais agilidade, praticidade e simplicidade às operações entre as empresas e seus clientes.
Se você tem dúvidas sobre o uso da chave aleatória Pix no seu negócio, suas vantagens e pontos de atenção, continue a leitura. Nas próximas linhas, vamos te ajudar a entender se a estratégia faz sentido e quais alternativas usar para tornar as transações ainda mais facilitadas!
A chave aleatória Pix é um código alfanumérico (composto por letras e números) com 32 caracteres gerado aleatoriamente pela instituição financeira na qual a transação será realizada. A ideia é que o código viabilize operações de envio e recebimento de valores sem que seja preciso compartilhar dados pessoais (como CPF/CNPJ, e-mail ou telefone) do receptor.
Vale destacar que a chave aleatória é temporária, sendo desativada toda vez que um novo código é gerado (com o limite de 5 chaves geradas por usuário pessoa física e 20 vezes para pessoa jurídica).
Em geral, a modalidade é usada quando a transação ocorre via canais digitais de conversa (como WhatsApp, e-mail ou redes sociais ), nos quais é possível enviar a chave para o emitente, que copia o código e o insere no campo “transferir para uma chave Pix” do aplicativo financeiro usado.
Vale destacar, entretanto, que a chave aleatória Pix é diferente do Pix Copia e Cola, bastante usado como um meio de pagamento online em e-commerces e marketplaces.
Neste segundo caso, o código é gerado a partir da leitura de um QR Code, e a inserção do código pelo emitente deve ser feita na área “Pagamento por QR Code” do aplicativo da instituição financeira.
O funcionamento do Pix chave aleatória é bem simples: basta solicitar ao aplicativo ou sistema financeiro usado para gerar o código — que, lembrando, é composto por uma sequência aleatória de 32 números e letras.
Cada chave gerada é única, portanto, somente o usuário solicitante terá acesso ao código em um primeiro momento. Após a obtenção da sequência, é possível compartilhá-la com clientes, no caso de empresas, ou outras pessoas físicas, usando o mecanismo de “copiar e colar” do celular.
O pagador, por sua vez, deve colar a chave aleatória no campo “Pagar com chave aleatória” do seu aplicativo financeiro e efetuar a transferência no valor acordado.
Em resumo, para fazer uma chave aleatória para o Pix, é preciso:
Como pontuamos logo na introdução deste artigo, a chave aleatória Pix é vantajosa sobretudo para quem deseja proteger seus dados. Mas será que, no caso da sua empresa, faz sentido abrir mão da praticidade de uma chave curta?
A seguir, avaliamos todos os pontos positivos da escolha e te ajudamos a refletir sobre a relevância da chave aleatória para o seu negócio.
O principal ponto a favor da chave aleatória Pix, como pontuamos, é a segurança das informações pessoais do receptor. Ao criar um código aleatório, é possível preservar informações relativas ao telefone, e-mail ou CPF do usuário.
Porém, quando falamos em transações comerciais, o que está em jogo é a privacidade de um dado já público: o CNPJ do negócio. Outras informações, como e-mail e telefone, também são divulgadas pela própria empresa em cartões de visita, sites, marketplaces e redes sociais.
A chave Pix aleatória gera uma sequência única e exclusiva ao usuário, o que garante exclusividade ao código e evita transtornos nas operações.
No entanto, e de igual maneira, quando uma empresa usa seu CNPJ como chave, está dando ao cliente um código de acesso único e exclusivo à conta do negócio.
A chave aleatória Pix permite que o usuário substitua o código gerado, tornando a sequência pouco rastreável e altamente descartável.
Entretanto, quando falamos de transações comerciais, ou seja, entre uma empresa e seu cliente, faz mais sentido, até para fins de memorização e simplificação de futuras compras, que a chave seja fixa e imutável, concorda?
Após ler o tópico anterior, você provavelmente chegou à conclusão sozinho, não é mesmo? De forma geral, não vale a pena usar a chave aleatória Pix em uma empresa.
Além de dificultar a memorização e o uso da chave em recompras, a sequência aleatória não transmite credibilidade e não reforça elementos de identificação da marca, como o seu CNPJ.
O ideal para trazer mais transparência às operações e reforçar a seriedade da empresa é usar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica como chave, ou, ainda, facilitar o pagamento por meio de recursos como:
Agora sim, você tem em mãos toda a informação necessária para tomar a melhor decisão sobre o uso (ou não) da chave aleatória Pix no seu negócio. O próximo passo é escolher bem a sua ferramenta de gerenciamento de meios de pagamento.
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