O Bitcoin não é uma novidade no mercado, embora muitas pessoas ainda não entendam como essa tecnologia funciona. No início de abril de 2022 a mineração da moeda alcançou 19 milhões de unidades e está próxima de atingir seu limite, que é de 21 milhões.
Apesar de não restarem muitas unidades à venda no mercado, pesquisas mostram que a moeda digital saiu de US$ 37.000 e pode custar, até o fim de 2022, cerca de US$ 93.700. Ou seja, a tendência é que o futuro do dinheiro possa, sim, ser afetado pelas criptomoedas.
Fique por dentro sobre como o Bitcoin funciona no mercado e entenda como as criptomoedas têm crescido no mundo.
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Bitcoin é uma moeda digital descentralizada, que não passa pela mão dos Bancos Centrais de cada país. Ele está presente apenas no mundo digital e não existe na forma de cédulas físicas circulando no mercado.
Porém, é importante salientar que essa não é a única moeda presente no mundo digital. Existem várias opções de criptomoedas disponíveis para compra na internet e que circulam pelo sistema de blockchain - que é responsável por rastrear o envio e recebimento desses ativos.
No Brasil, o cenário do Bitcoin é bastante positivo. De acordo com pesquisas da Receita Federal Brasileira, houve um aumento de 73,3% na compra dessa moeda digital entre os anos de 2020 e 2021. A expectativa é que esse número aumente cada vez mais, apesar das instabilidades políticas no país e no mundo.
Quem pensa em investir em criptomoedas não precisa se restringir ao Bitcoin. Existem outras opções como o Ethereum, Litecoin, Ripple e outros. Você pode conferir a lista completa aqui.
O Bitcoin é uma moeda digital segura, já que está criptografada na rede. Basicamente, existe uma camada de segurança que gera códigos cifrados; ou seja, não é qualquer pessoa que consegue entender e acessar a criptomoeda.
A criptografia é muito utilizada pelo mercado de tecnologia pela sua segurança. Cada informação criptografada gera um código cifrado, que impede a leitura de terceiros. Isso significa que invasores muito dificilmente terão acesso às moedas digitais.
Todavia, é preciso destacar um ponto: muitas criptomoedas, como o próprio Bitcoin, ficam alocadas em uma carteira de corretagem digital, que nem sempre é 100% segura. Existem casos de roubos milionários a essas contas, que geraram prejuízos quase incontáveis.
No final de 2021, a corretora BitMart foi roubada em mais de US$ 1 bilhão por falhas na sua segurança. A moeda em si era segura, porém a empresa não tinha os requisitos mais fortes para combater esse tipo de invasão.
O mercado de criptomoedas está bastante aquecido nos dias de hoje. Contudo, a primeira versão a surgir foi o Bitcoin — por isso, acredita-se que a moeda digital seja tão famosa.
Além disso, sua limitação de vendas enche os olhos de muitas pessoas. Como foi estipulado que serão comercializadas até 21 milhões de unidades em todo o mundo, a procura é cada vez mais acirrada, a fim de garantir uma fatia dessa pizza de ouro.
Isso tudo sem contar suas vantagens. Esse dinheiro do futuro não precisa passar pelas inflações de cada país, já que não está centralizado nas mãos dos Bancos Centrais. Outro ponto positivo é sua universalização, já que não existe diferença entre real, euro ou dólar — tudo é um Bitcoin.
A segurança é, sem dúvidas, um dos principais motivos pelos investidores procurarem Bitcoins. A criptografia é uma tecnologia de altíssima qualidade, que realmente assegura contra invasões e qualquer outro tipo de crime cibernético. São poucos casos de pessoas que conseguiram hackear corretoras.
Ainda relacionado à segurança, a proteção de dados dos usuários é outro ponto interessante, que atrai muitos investidores para a moeda Bitcoin. No blockchain, o usuário não precisa divulgar suas informações pessoais e correr o risco de tê-las vazadas pela internet. É tudo muito sigiloso, sem a necessidade de preencher dados privados.
Ou seja, podemos listar aqui como principais vantagens:
Veja também: As principais tendências sobre os meios de pagamento no futuro além do Bitcoin!
Embora muitas pessoas acreditem que o futuro do dinheiro físico está contado, estudos revelam que isso não é previsto. Mesmo que outros métodos de pagamento ganhem destaque, como o Pix, as notas terão seu valor garantido entre as pessoas.
O mesmo acontece em relação ao Bitcoin. Apesar do número de suas moedas estarem acabando, o cenário é bastante promissor: só em 2021, o Brasil teve um salto de 1.266% na compra de criptomoedas em relação ao ano anterior.
Ou seja, o futuro do dinheiro é tanto na nota física como na moeda digital. A tendência é diversificar ainda mais e atender diferentes públicos no mercado.
Por mais que o Bitcoin tenha quedas no seu valor, o crescimento é certo. Todos os anos milhares de investidores apostam nessa moeda, assim como em outras criptomoedas famosas no mundo inteiro.
O futuro do dinheiro será variado e com muitas opções para os consumidores.
Para conhecer e entender um pouco mais sobre esse mundo, ouça o cast “Criptomoedas e o futuro do Dinheiro”, do Resenha B2B, podcast da iugu que tem como missão simplificar o universo financeiro para empreendedores.