Você sabe o que é a arquitetura de microsserviços? Como você já deve ter percebido, os modelos de serviços vêm mudando e evoluindo com o passar do tempo. As soluções tecnológicas propõem ideias novas e é preciso reinventar-se praticamente todos os dias.
Para alcançar os diversos canais em escala ampla, a tecnologia está investindo em desenvolvimento de softwares com maior flexibilidade, utilização intuitiva e manutenção simplificada. Assim, garante uma experiência menos complexa aos usuários.
Neste post, vamos abordar o conceito da arquitetura de microsserviços, sua aplicabilidade e as diferenças para a arquitetura monolítica, além dos desafios que essa nova versão sistêmica enfrenta para ser consolidada!
É uma aplicação desenvolvida para que cada módulo de um software seja um serviço independente — rodando por conta própria — mas integrado, normalmente, por meio de uma API HTTP, mesmo que desenvolvido em linguagens diferentes.
Tem fundamento na modularidade que recebe a demanda de um processo, executa e envia de volta. Cada um dos módulos tem uma lógica individual e ciclo de existência, projetando aplicações amplas, complexas, com durabilidade superior ao que é empregado na arquitetura monolítica.
Há 3 conceitos dimensionais que apresentam as características das partições originadas da aplicação monolítica — aplicação com todas as funcionalidades em um único processo. Dentro do perfil de escalabilidade temos três eixos:
O funcionamento das aplicações de microsserviços é construído de acordo com a necessidade de interação com o cliente, por interfaces como páginas HTML e Javascript, pelo banco de dados com tabelas variadas e uma aplicação server-side.
Essa última será a responsável pela manipulação das requisições HTTP, execução a lógica de domínio, recebimento e atualização dos dados, seleção dos blocos HTML e envio ao navegador.
Nos exemplos de aplicação, podemos pensar no gerenciamento da carteira de clientes, na plataforma de compras, gestão de pedidos, liberação de estoque, pagamentos.
Enquanto a arquitetura monolítica gera peças grandes com concentração das funcionalidades em uma única escala, para depois distribuir a vários serviços, a arquitetura de microsserviços atua de forma contrária, ou seja, dispõe cada elemento de forma separada e somente replica diante de uma necessidade.
A aplicação monolítica realiza um trabalho em um processo macro e a aplicação de microsserviços interage com vários componentes diferentes, integrando os mais diversos serviços.
A arquitetura de microsserviços tem uma característica importante — diante de algum erro, não será preciso fazer manutenção em partes inteiras do sistema, como na aplicação monolítica.
Será possível aproveitar partes isoladas e reprogramar ou substituir aquilo que para a empresa já não tem mais utilidade. A redução de custos é facilmente percebida nesses casos.
Sabemos que desenvolver bons produtos não é uma tarefa fácil para as equipes de tecnologia da informação. Agradar a um cliente e compreender tudo que ele espera de um software requer expertise sobre as funcionalidades que agreguem valor.
A arquitetura de microsserviços chegou como um facilitador na vida dos desenvolvedores de software. O fato de ser modular permite que as aplicações sejam incorporadas a um negócio para impulsionar o desempenho e gerar melhores oportunidades.
A utilização da arquitetura de microsserviços possibilita que os serviços sejam acompanhados de forma descentralizada, por diferentes pessoas, com conhecimentos distintos que sejam capazes de realizar correções pontuais, quando necessário.
O particionamento das aplicações reduz a margem de erros e mesmo que aconteçam, afetarão os clientes em menor escala. Essa é uma condição diferenciada para negócios que atuam com um volume crescente de clientes.
Como as aplicações são independentes em um único sistema é preciso cuidado na hora de distribuir as informações, para não correr o risco de equívocos ou erros que impactem a relação com o cliente.
Padronizar os log vai permitir que, mesmo quando as aplicações tiverem desenvolvidos em linguagens diferentes, se comuniquem em um formato padrão em operações universais.
Como a arquitetura monolítica e a arquitetura de microsserviços têm aplicações bem diferentes, outro desafio é mudar a percepção e a cultura entre o passado e o presente, além do modo de percepção sobre a descentralização.
Há alguns outros desafios, que podem e devem ser considerados durante, principalmente, a transição de uma aplicação para a outra. Vamos elencar os mais complexos.
Se o desenvolver conhece a interdependência dos serviços o processo será mais rápido, mas, é preciso ter ciência do risco de novas compilações de dados por alguma divergência em relação à dependência.
Os testes são fundamentais e preventivos, pois, mesmo que as aplicações da arquitetura de microsserviços sejam modulares, as falhas podem gerar transtorno e acabar afetando o cliente e o relacionamento de uma empresa com ele.
O fato de ser um recurso de fácil integração, não quer dizer que a implantação seja fácil ou sem desafios. A automação é quem vai dar suporte eficiente para a implementação e os serviços que se deseja oferecer.
Acompanhar, medir, monitorar são comportamentos essenciais do sistema para identificar problemas e caso existam a origem de cada um deles. Utilize a conectividade para detectar os serviços e a eficiência das aplicações.
Muitos benefícios podem ser percebidos a partir da implantação da arquitetura de microsserviços. Sua empresa tem a ganhar em padronização, produtividade, engajamento e qualidade. Vejamos:
A arquitetura de microsserviços é uma inovação que pode agregar valor aos serviços de uma empresa e proporcionar melhor performance no atendimento ao cliente, por isso, não espere que a concorrência abra vantagens distanciadas e busque também desenvolver boas aplicações.
Você percebeu como as aplicações em TI podem ser desenvolvidas com foco na eficiência, otimização e escalabilidade de softwares? Compartilhe este post em suas redes sociais para que seus amigos também conheçam melhor sobre a arquitetura de microsserviços!