Você sabia que o Brasil é o país com um dos maiores riscos de fraudes digitais do mundo? Conhecendo uma informação como esta, fica fácil entender porque investir em sistemas antifraude é essencial para assegurar a legitimidade das transações, certo?
A afirmação acima, que reforça a relevância do cuidado com a segurança de dados e transações, vem do relatório Visa Merchant Fraud Report 2023.
A pesquisa mostrou, ainda, que o setor com aumento mais expressivo de tentativas de fraudes foi o de Produtos Digitais (Softwares e Games), com uma alta de 202% em relação a 2022.
O relatório também apontou que a modalidade mais comum de golpe ocorre com a abertura de novos cadastros em comércios, situação presente em 39% das ocorrências. Nestes casos, os criminosos usam dados falsos para realizar movimentações ilícitas.
O fato é que, seja qual for o nicho de atuação do seu negócio, ter um bom sistema antifraude pode te ajudar a proteger as operações.
Ao longo deste artigo, vamos falar com mais detalhes sobre o assunto, bem como te ajudar a escolher o melhor sistema antifraude para a empresa.
Boa leitura!
Se preferir, escute este conteúdo em áudio!
Antifraude é um sistema composto por uma série de mecanismos e protocolos de segurança cujo objetivo central é identificar, prevenir e evitar golpes, sobretudo em transações digitais.
No caso do sistema antifraude de cartão de crédito, o foco está na avaliação de dados e informações cedidas, buscando inibir operações fraudulentas usando este meio de pagamento.
O sistema antifraude funciona da seguinte forma:
Vale destacar que o sistema antifraude de cartão de crédito ou outro meio de pagamento é composto, em geral, por duas camadas: a análise automática e a manual. A implementação de cada camada (ou de ambas) varia de acordo com o volume transacionado e com as características da operação.
Na análise automática, o cruzamento de dados ocorre de forma inteiramente digital, feita em poucos segundos com a ajuda de robôs automatizados, como citamos no passo a passo acima.
Já na manual, um especialista em análise de risco faz uma avaliação profunda do histórico do cliente, busca dados junto a diversas instituições financeiras e bancos de informações e faz confirmações usando canais como telefone e e-mail. Em função da complexidade do processo, a análise manual leva um período maior para ocorrer — em média, 48 horas.
De acordo com o relatório Fraud and Payments Report, da Cybersource, as quatro principais fraudes digitais, em escala global, são:
Veja mais sobre cada golpe a seguir.
O golpe de phishing já é popularmente conhecido como o via e-mail, SMS ou WhatsApp, mensagens com links suspeitos e arquivos para download. O objetivo é roubar dados das vítimas oferecendo aumento de crédito em nome de bancos e solicitando dados pessoais de forma ilegal.
Já o whaling, também conhecido como “golpe do CEO”, ocorre quando um criminoso se passa por um funcionário de alto escalão de uma empresa para obter dados confidenciais ou mesmo transferências financeiras da vítima, que, em geral, também ocupa um cargo elevado na empresa em que trabalha.
O pharming, por sua vez, diz respeito à manipulação do tráfego de um site com o objetivo de roubar dados sigilosos.
Este golpe se enquadra na categoria de fraude em pagamentos online. Neste caso, o comprador mal intencionado faz a compra, recebe o produto ou serviço contratado e, em seguida, aciona a instituição financeira alegando que a compra era fraudulenta ou foi realizada sem sua autorização.
Em casos como este, a tratativa pode levar à devolução do dinheiro ao comprador e consequente prejuízo à empresa vendedora.
Outro golpe comum que reforça a importância de um bom sistema antifraude de cartão de crédito é o chamado teste de cartão. Aqui, os golpistas compram números de cartão na deep web ou em diretórios criminosos e fazem seguidos testes nas plataformas de pagamento e e-commerces com a intenção de conseguirem fechar uma compra.
No golpe de roubo de identidade, ou falsidade ideológica, o fraudador usa dados de outra pessoa para tentar fechar a compra.
Neste caso, um bom sistema de detecção de fraudes é capaz de perceber as inconsistências da transação (como a localização do detentor dos documentos e do golpista) e bloquear a operação com agilidade.
Além dos conhecidos golpes via cartão de crédito, também é preciso ter atenção a fraudes ligadas a outros meios de pagamento, como Pix e boleto.
Muitas empresas e instituições financeiras vêm sendo responsabilizadas em casos de golpes com boletos falsos e desvios de pagamentos no Pix.
Neste caso, para evitar que o seu negócio e seus clientes se prejudiquem, é preciso reforçar a comunicação, evidenciar os protocolos de segurança adotados e, é claro, adicionar camadas extras de proteção com um bom mecanismo antifraude.
Existem muitos pontos positivos no uso de um sistema antifraude na sua empresa. A esta altura, você já identificou alguns deles, certo?
Para te ajudar a ampliar ainda mais seu ponto de vista, aqui está um resumo com as principais vantagens do mecanismo:
Escolher o melhor sistema antifraude do mercado passa pela consideração de diferentes aspectos. É preciso levar em conta a natureza do seu negócio, suas demandas de segurança e as necessidades do seu cliente.
Abaixo, separamos uma lista com os principais pontos a avaliar no momento da decisão:
Agora você já tem clareza sobre a relevância de um sistema antifraude para proteger o seu negócio e seus clientes de golpes e roubos digitais.
Se você quer mergulhar ainda mais fundo no tema, que tal baixar gratuitamente o nosso e-book Como proteger sua empresa contra fraudes em pagamentos digitais?
Ao longo do material, você confere:
Aproveite!